quarta-feira, 24 de julho de 2013

Auto-ajuda para quem não sabe ler



Percebemos que a nossa relação ativa com a realidade está um tanto prejudicada, em evidente prejuízo para nossa afirmação como seres pensantes, quando lemos nas duas mais influentes revistas do Brasil e as que oferecem total antagonismo ideológico uma com a outra as representações de como são seus heróis contemporâneos. No site da revista Veja, com sua imponência inercial de formar opinião entre uma gente que se compraz a análises superficiais e objetivamente técnicas, leio uma resenha sobre um determinado livro cujo tema é o de que pessoas com o perfil clínico de psicopatas são elementos bastante produtivos para o mundo empresarial, sendo até desejosamente requeridas por ele. A matéria ressalta que a determinação, a egolatria, a incapacidade de se importar com o outro, e a vontade de ascensão social irrefreável que são atributos que o texto diz ser normalmente apontados em psicopatas, fomentam índices consideráveis de crescimento nos lucros corporativos. Até aqui, a mera exposição de uma tendência não faz mais que nos encabular diante a falta de novidade no quadro de efeitos colaterais de um sistema econômico global cujos contornos são cada vez mais visíveis; o que espanta, ainda que o espanto se espaireça em seguida sobre um fundo de compreensão encadeada, é a plasticidade com que a revista vende a notícia, sendo que não há mesmo um termo mais adequado à forma de exposição do que esse. Não se pode apontar essa notícia por um nome de um repórter, escritor ou articulista, pois a impessoalidade do mero instrumento que a digitou é absorvida pela pauta da publicação, pela unidade maior que apaga seus componentes orgânicos individuais em proveito à total emulsão em uma ideia diretriz e única. Assim, todo pensamento minimamente provido de análise idiossincrática é diligentemente eliminado, e o que sobra é a simpatia fria, mercadológica, do produto em potencial exposto na vitrine. A opinião, firmemente vistoriada pela pauta, só é permitida para os editores e para um ou outro intelectual da cozinha da revista, sendo que esta é apenas o serviço de realce marqueteiro que produz os slogans direcionais para a venda dos utensílios e bijuterias ideológicas. Quando se vê um hausto que simula_ só simula_ uma manifestação individual, quer seja com a roupagem de humor, ou de súbita reação diante uma injustiça social, é fácil reconhecer o piloto automático de um reflexo instintivo do texto que, contudo, também é produzido pela pauta, o que entrega o ardil de apenas cobrir de tempero variado o mesmo e invariável cardápio. Assim, quando, na expectativa de que diante uma enormidade nada inofensiva de uma apologia a psicopatas, misturada no contexto ainda mais deletério do poder de grandes empresas, venha a se ler uma análise crítica, que pelo menos pegue pelas pontas mais ricas de um debate sociológico (o quanto essa álgebra inesperadamente surgida de psicopatia e promoção de lucros a qualquer custo é sinal da produção de mais oprimidos e mais injustiças sociais e miséria), o que se tem em mãos é a mais estúpida cartilha de auto-ajuda em identificar em você as boas qualidades de um psicopata, para a sua promoção pessoal na empresa. Em vez de um cultivo inteligente da observação por diferentes ângulos da questão, o que se dá é a mais pobre e irresponsável propaganda do dinamismo predador de um psicopata, com fotos de estúdio em que aparecem singelos exemplos de psicopatas vestidos de terno Armani e que por uma incrível coincidência se parecem muito com os galãs da série Madmen, embrenhados no alcance sacralizado de lucros ilimitados. Psicopatia é transformado em charme engajado, em virilidade a ser ostentada, a saúde de darwinismo social. Não há nada, mesmo, de inocente nisso: como na famosa primeira frase de O Capital (livro que só na citação de seu título já promove um desconjuro e uma série de xingamentos rasteiros por parte da revista), também, ou, principalmente, essa mercadoria ideológica é perigosamente carregada de fetiches e astúcia teológica. A matéria diz que esse nível de psicopatia elegante não acarreta prejuízo algum para a sociedade, o que dispensa ao leitor padrão da revista a pergunta óbvia: então, sob quais aspectos é definido um psicopata? Se a psicopatia é inofensiva e um primoroso estimulante financeiro, não deveria se criar um outro conceito que não mais uma doença da psique? Mas, para o leitor padrão, aquele que é difícil conceber que exista em sua forma pura e insofismável, mas que as pesquisas de aceitação da empresa asseguram rigorosamente que existe, nada desses questionamentos veem em mente, senão a esperada vaidade de descobrir o mais rápido possível em si mesmo o gene prometedor do egoísta de suprema indiferença, do tubarão do topo da piramide biológica.

Embora a revista Carta Capital tenha muito menos leitores que a Veja, sua oposição firmada no campo de uma esquerda acirradamente auto-vigilante na genuflexão diante o politicamente correto e a defesa incontestável de minorias elegíveis como tais, ainda é a mais representativa contra a loja da família Civita. A Carta pretende ser uma esquerda cool, jovial na apresentação de novos colunistas e blogueiros convidados que dão a impressão de escreverem para o site de bermuda e coçando as barbas; um arrebanhamento liberal de toda diferença, em uma contramão alegremente voluntária ao que chamam da corporação da grande mídia oficial de direita. Assim, da mesma forma em ponto-morto e assassina do debate inteligente, a Carta Capital se compraz em ser uma Revista Veja em negativo, com os mesmos erros emburrecedores e a repetição compulsiva dos mesmos ensejos de poder. Nessa mesma semana em que a Veja fez sua defesa ao psicopata empresarial, a Carta publicou um artigo, de um de seus blogueiros joviais, anunciando que o Mc Daleste, morto no palco por um tiro no peito disparado por um desconhecido, é a representação de um intelectual urbano, da periferia, cuja obra traz a mensagem engrandecedora de um didatismo aos jovens. O texto é tão sem fundamentos e estereotipado na santificação de algo que foge naturalmente à canonização, que o que se vê na caixa de comentários à matéria, no site, é um frota de críticas da parte de leitores menos indignados com a ausência de legitimidade do texto do que com repulsa à subvalorização de suas inteligências. O Mc Daleste é apontado como um poderoso intelectual aguerrido às mais honrosas lutas sociais e educação progressista dos jovens, apenas pelos fatos do mais incipiente abecedário de estar morto e de abominar, nas letras de suas composições, policiais militares, no soletramento tortuoso de que policia militar é a encarnação de todo preconceito criado de agentes maus do governo, torturadores e assassinos. O autor do texto desconsidera, a um nível de autismo que dá mostras de que a revista não dá a mínima a uma coerência o mínimo respeitoso à fidelidade da notícia, a apologia do Mc ao tráfico de drogas, à pedofilia, ao assassinato de policiais militares, à ostentação e à incomodação total quanto ao direito dos vizinhos ao silêncio noturno. Esse é o herói da esquerda aos moldes da Carta Capital, em seu debate surdo, umbiguista e leviano com a revista Veja. Não é para menos que, após o junho do assim chamado despertar do gigante brasileiro, as mesmas instituições tradicionais de poder no Brasil, os mesmos opulentos de dinheiro público, criminosos de respeitáveis famílias centenárias, as mesmas máfias e maçonarias do status quo nacional, estejam tão seguros e calmos, tão distantes da mínima incomodação a seus sonos de consciência tranquila. O Brasil segue incólume, como sempre seguiu.

14 comentários:

  1. "O Brasil segue incólume, como sempre seguiu."

    Charlles, não tenho a menor dúvida... É isso o que eu sentia lá, no olho do furacão, quando da dita "revolução de junho"...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. (Agora com mais tempo…).

      A ÉTICA?
      by Ramiro conceição
      .
      .
      Marx, em suas reflexões, criou um conceito denominado “reificação”, isto é, uma “operação” ideológica em que uma abstração é transformada em algo, em uma coisa real. Todavia tal “operação”, lembrando Gramsci, só pode ser realizada no seio de uma ideologia hegemônica, quer dizer, pertencente a uma classe dominante que é aceita, SEM CONTESTAÇÃO, pelas outras, classes, subalternas pertencentes a um dato tempo histórico. De acordo com Marx, no modo de produção capitalista, tal reificação, tal coisificação, é fomentada, pois tudo no fundo, no fundo, em tal sistema não passa de uma mercadoria que, consequentemente, tem um valor de uso e um valor de troca.
      .
      Feito o preâmbulo acima, portanto, não é estranha a sua constatação quanto à apologia feita pela Veja às qualidades de um potencial psicopata no mercado de trabalho. Quer dizer, sem qualquer crítica, num milagre ideológico, uma doença é transformada em qualidades à ascensão social. Por quê? Ora, porque o trabalho humano, e consequentemente os seres humanos que vivem de seu trabalho, é considerado simplesmente tal qual uma mercadoria. Logo, nesse tempo de globalização brutal do capitalismo, não é nenhuma surpresa que uma empresa, fomentadora, até as suas vísceras, de tais coisas, gere a tal matéria mediática.
      .
      O que objetiva, efetivamente, a alta direção da Veja? Ora, que seus leitores, em seus encontros sociais de entretenimento, façam brincadeirinhas, piadinhas, como por exemplo: “ Olha, descobri que sou um “bom” psicopatinha com um belo futuro no mercado” (e que a história continue, que o status quo continue, entre sorrisinhos, entre gargalhadinhas, entre pedacinhos de pizza, entre cidadãozinhos acima de qualquer suspeita, mas que, fundamentalmente, continuem a comprar a revista, pois tudo no fundo é um NEGÓCIO).
      .
      Quando à matéria da Carta Capital, duas observações iniciais: (1) é lamentável o ocorrido com o jovem!...; (2) é lamentável também, agora, tentar transformar aquela baboseira escrota, do dito MC morto, em obra de arte. Todavia, levando em consideração o preâmbulo desse comentário, não me é estranho que pseudointelectuais tentem transformar merda em arte. Por quê? Ora, como já dito anteriormente: tudo não passa de um negócio!... Quer dizer, quem elaborou tal matéria já recebeu seus trocados e, tranquilamente, segue em frente, pois o que importa é FATURAR para garantir o leitinho de meus filhinhos ou, simplesmente, os meus sonhinhos de consumo…
      .
      A ÉTICA? Ora, que se foda!

      Excluir
  2. Esse psicopata da Veja que não causa mal nenhum à socidade deve ser aquele que vitima apenas os pobres, e pobre tem mais é que se foder, portanto a psicopatia é boa para a ação livre daquele que corta tanto empregos quanto cabeçças, braços, pernas, chupa sangue ou escreve livros de administração.

    O herói da Carta Capital vai na conta do democratismo fora de órbita que vi noutro dia, com um cara defendendo o funk carioca, comparando-o... ao samba, que, de fato, em épocas pregressas, recebeu a mesma perseguição e pecha de coisa de pobre, chinfrin, de mau gosto. Estupidez pura: enquanto o smaba vem de matrizes rítmicas variadas da África e Oriente, mesclada com matrizes melódicas e harmônicas da música auropéia, se constituinte em uma nova forma que se desenvolveu particularissimamente no Brasil, enquanto nos EUA, por exemplo, derivou em blues, a na Jamaica no reggae, para não falar nas dezenas de outros cancioneiros da América Latina e Caribe. O funk é subproduto de uma subcultura, uma derivação horrenda do hip hop, que nada mais é do que um empobrecimento radical da música norte-americana, do blues ao jazz, salpicada de música industrial e da vanguarda do gênero Stockhausen, de péssimas consequencias musicais pelo mundo afora, mas no funk presente só na forma mais rudimentar possível, devido também à relativização da cultura, um outro tipo de democratismo que transformou a música indígena, por exemplo, em algo comparável Bach, quando nem fodendo...

    Outra coisa é não confundir o número de assinantes da Veja com o número de leitores; o estado de São Paulo é assinante da Veja, e remete milhares de exemplares da revista às suas repartições e funcionários, o que não indica que essas revistas são lidas. Outros municípios de São Paulo (da vertente PSDB e aliados) fazem o mesmo e, ao que parece, alguns governos desses coligados pelo Brasil afora.

    Cara Capital não tem essa moleza; nenhum governo assina a revista; a propaganda, fata na Veja, é exígua em Carta Capital. Ok, tem um material escroto desse gênero que supostamente tenta valorizar "a cultura da periferia", visando não tratar com "preconceito" outras "formas de cultura", de forma que dizer "não gosto disso que chamam aqui de funk (porque nada tem a ver com o funk original dos negros norte-americanos, conforme suas bases fundadas mais-ou-menos na década de 60)" equivale a dizer "não gosto da cultura popular", co,mo se ser popular bastasse para chancelar qualquer coisa como "demonstração autêntica da cultura de nosso povo", afirmação que faria corar de raiva qualquer moleque que, morando nos subúrbios e favelas do Rio de Janeiro, por exemplo, se esmera em aprender técnicas musicais, executar partituras, criar formas novas a partir dos conceitos musicais adquiridos em suas pesquisas (acadêmicas ou autodidatas que sejam)...

    De forma que, se tiver que mandar alguém tomar no cu, que sejam os Civitas. O Mino é um cara assim, meio escroto, mas é legal. Uma instituição legitimamente brasileira: o escroto legal.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu leio o Mino atentamente. Seus textos ainda são o que hpa de melhor, ou menos homogêneo, na imprensa pop nacional. Como sempre digo, a única revista que assino é a Piauí, por vício adquirido por quatro anos, e compro todo mês a Le Monde. A piauí tem sim coisas bastante interessantes, ainda que muita coisa que se presta apenas ao lixo, e seu adendo de ser voltada para, supostamente, um público requintados, elite branca descolada ou negra assimilada, alimenta meu prazer em ver mais uma vez o quanto a elite econômica nacional é ridícula e obtusa. Tem muito do modo operandi da classe média alta descolada na Piauí, que gente que escreve muito bem como a Daniela não-me-lembro-do-que cometem inconscientemente, como o ponto morto já não pensado de subir no elevador social e mandar a empregada subir no de serviço. Há muito desses resquícios incontornáveis do riquinho privilegiado, das melhores faculdades, e que tem certo apego à cultura para ser versátil da escrita, na Piauí. Agora, Le monde é coisa séria; só não a assino porque, das tantas tentativas que fiz, não consegui.

      Deveria ter uma ação do inmetro ou do procon para medir se realmente gente sem brilho como o Reinaldo Azevedo realmente tem o blog acessado 190 mil vezes por dia, ou se os 500 comentários dos post que ele escreve são verdadeiros e não produzidos na coxia da empresa. Tenho sérias dúvidas sobre isso.

      Excluir
    2. O Mino tem aquela coisa eurocêntrica escrota; parece que escreve desde o Imério Romano, enquanto república e indiscutivelmente humanista e igualitária... bleargh!

      Muitos dos que acessam o blog do porta-chapéu o fazem para saber o que pensa (ou pensa pensar) o direitopata padrão, e montar suas próprias táticas de guerra. Os que escrevem para elogiá-lo podem não ser quinhentos, mas podem muito bem ser uns 200. Dê uma olhada nos comentários em O Globo, Folha de São Paulo e o Estadão e verá o quanto um ser humano pode se rebelar para ficar mais parecido com um verme. Pensando bem, que culpa tem os vermes?

      Excluir
    3. Deem uma olhada nos periódicos que o PROGRAMA NACIONAL BIBLIOTECA DA ESCOLA assina: http://www.fnde.gov.br/programas/biblioteca-da-escola/biblioteca-da-escola-dados-estatisticos/item/4063-pnbe-2013

      Ana Paula Rocha

      Excluir
    4. http://www.fnde.gov.br/arquivos/category/108-dados-estatisticos?download=8317:pnbe-2013-valores-de-aquisicao

      Algumas coisas interessantes e outras...blé.

      "Nietzsche em HQ", não sabia que existia. Alguém sabe como é? Tem mais livros assim? Acho que curtiria isso no Ensino Médio. "Dostoiévski em HQ", com o "herói" exilado na Sibéria, endividado por toda Europa, que retorna à Rússia exaltando o Cristianismo Ortodoxo e escrevendo suas mais importantes obras. "Getúlio: Um Romance Gráfico", com o gaúcho petiço desde piá, em São Borja, até o Rio de Janeiro, palco do seu último (e melhor) ato político. Foucault (só Foucault, em itálico), retratando seu início no meio acadêmico francês, seguindo por viadagens sadomasoquistas com múltiplos parceiros de todos os lugares do mundo (multiculturalismo, um homem sem preconceitos, a frente de seu tempo - tudo em itálico), culminando num Michelzinho todo fudido, todo aidético, numa caminha xumbrega.

      O que me leva a isso: http://wesclark.com/temp/composer_action_figures.jpg PRA. QUE. ISSO. ?
      Já imaginaram um do Tolstoi, velho meio hiponga? E do Churchill, com charuto na boca e garrafinha de whiskey na mão? (Não pode, politicamente incorreto, o MEC não deixa.) E Foucault? Carequinha e aidético, usando uma roupa preta de latex? (Aí pode, acompanhando ainda o vídeo 'Bianca', do MEC)
      Demais, demais.

      Tá na hora de: dormir.

      Excluir
    5. http://charllescampos.blogspot.com.br/2012/07/um-desses-domingos-desterrados-do.html

      A figura do post é dos quadrinhos sobre niet, roubados de um artigo da revista cult, e que eu estou a esperar desde metade do ano passado. Texto do Onfray, uma espécie de houellebeqc da filosofia, e a arte é incrível.

      Excluir
  3. Depois da onda de protestos o Brasil não mudou, mas mudará, lentamente, e para pior.
    Carta Capital não serve nem de latrina para cachorro, podendo contaminar o pobre bicho.

    Não deu (e não me esforcei) pra investigar o tráfego do Reinaldo e da Veja, só do Grupo Abril mesmo:
    abril.com.br
    Rank: 489 Brazil Traffic Rank in BR: 16
    Sites Linking In: 37,411
    http://www.alexa.com/siteinfo/abril.com.br#trafficstats

    Cheguei a ter vontade de assinar a Rascunho (http://rascunho.gazetadopovo.com.br/) e comprar a Dicta e Contradicta (http://www.dicta.com.br/), mas me segurei, preciso economizar (adiós Estante Virtual).

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Comparação:

      cartacapital.com.br
      Traffic Rank: 22,780 Brazil Traffic Rank in BR: 579
      Sites Linking In: 2,508
      http://www.alexa.com/siteinfo/cartacapital.com.br

      Excluir
    2. Digitei meu blog lá e deu que não há tráfego algum.

      I see dead people.

      Excluir
    3. Mas tchê, é preciso ter um bom número mínimo para eles pesquisarem. Acho q 150 mil acessos. Ah, não fica te fazendo, tu deves ter o google analytics no blog. Já disseste que o número de acessos sobe quando tem algo teu no Sul21 (Cartinha) às vezes. :D

      Talvez nós, do lado de cá, estejamos mortos. Talvez você esteja morto. Talvez todos nós estejamos mortos, revivendo vida semelhante de outrora neste plano, e... vou assistir Inception.

      Excluir
    4. Oh, síndrome de Cotard! Todos mortos... Isso me lembra Poe http://o-animal-politico.blogspot.com.br/2013/06/edgar-allan-poe-e-sindrome-de-cotard.html

      Ana Paula Rocha

      Excluir
    5. Não conhecia mesmo sobre a síndrome de Cotard, Ana. Bastante interessante!

      Excluir