sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Nesta noite de sexta desterrada do infinito



Durante anos venho alimentando uma verdadeira paixão platônica pela Kate Bush. A maior cantora da mais elevada música pop de todos os tempos. Este disco é meu preferido dela. Nunca me canso de ouvi-lo. Agora mesmo estou renovando a impressão de que o ouço pela primeira vez, tamanho meu fascínio diante obras-primas como The saxophone song, The man with the child his eyes e a sensibilíssima Wuthering Heights. Músicas que, reza a lenda, ela escreveu antes dos 15 anos (lançou o disco aos 19). E cada uma das 13 faixas do álbum é uma gema insuperável. E Kate é, também, a mais literária e culta das cantoras, com suas tantas referências a Joyce e demais cânones da língua inglesa.  Aliás este é um de meus dez melhores álbuns de qualquer gênero, ao lado de Kind of Blue e Astral Weeks. Um brinde de Gato Negro à minha eterna amada Kate Bush!

6 comentários:

  1. o nome de uma das minhas filhas: kate.
    por causa dela)

    =****

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    1. Puxa! Sério que eu não pensei nisso para minha filha? Mas sempre gostei muito da sonoridade de "Júlia", com acento, para cogitar tal referência. Mas a Kate é uma das mulheres da minha vida, junto com outros nomes como Arendt, Adriana, Lara (do Jivago), as tantas Danielas que namorei na vida (umas três, antes de chegar à DanielE, definitiva), e tantas outras que não me vem o nome agora (Tranquilina, do GGM, a Mirtes, que é minha avó).

      Eu sabia que amava a Kate antes mesmo de conhecê-la. Ouvia Wuthering Heights nas rádios universitárias de madrugada e assitia ao clip maravilhoso de Cloudbusting, e pensava quem era aquela moça com todo aquele desamparo infantil combativo (imagino minha filha como a garota sonhadora que a Bush interpreta neste clip; hoje a Júlia perguntou que "menininha" estava cantando, toda enlevada pela magia da Kate).

      Pois viva a sua Kate, a nossa Kate, e a minha Júlia!

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  2. =D

    Que lindo ler isso.

    Ouvindo: http://www.dailymotion.com/video/xcz1n8_kate-bush-jig-of-life_music

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  3. Dela só conheço "Running up that hill" que descobri por acidente, escutando um cover lindíssimo do Placebo (que, desculpe fãs, considero melhor do que na voz da própria Kate).

    Ana Paula Rocha

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  4. João Antonio Guerra4 de agosto de 2013 às 14:11

    Conheci essa voz tão estranha e estranhamente esplêndida através de uma namorada, que na mesma ocasião me apresentou Rush. A pequena me enviou pelo Orkut (faz tempo) links para vídeos da Kate e do Geddy Lee; a única coisa escrita além dos links era "Se fode aí".

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