segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Eric Hobsbawn (1917-2012)


10 comentários:

  1. Pois é, tanta gente morrendo neste ano... Também morreu o Autran Dourado, escritor brasileiro (talvez você não conheça). Hobsbawn morreu com 85 anos, bem velhinho mesmo. Há anos aguardo com tristeza a morte do cineasta Manoel de Oliveira. Mas ele não morre. Acho que está atualmente com 105 anos, e com projeto para o próximo filme, depois de ter finalizado um há pouco. Nós, seguimos por aqui. A vida e a morte é para todos, obviamente: quer para os admiráveis quer para os medíocres. O que na verdade põe todos no mesmo níve,.

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    1. Conheço o Autran Dourado, morreu ontem aos 86 anos. Vi no blog do Cassionei. E não vi nenhuma referência nos Fantásticos das tantas televisões entulhadas de selinhos na boca.

      Hobwbawn morreu aos 95 anos. Um tanto ilógico ficar triste por uma vida tão longa e produtiva. Mas ele sempre foi um modelo para mim, tanto de vida quanto de intelectual e pensador. Fiz História por causa dele, e dei seu nome a meu filho.

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    2. Amanhã o Traçando Livros será justamente sobre o Autran Dourado.

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  2. e o nome da filha dele é Julia, charlles.
    [fiquei sabendo agora e vim aqui no teu blog.]

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  3. [vou tentar aqui e no próximo, novamente, o q tinha escrito ontem à noite.]

    participei de um minicurso muito instigante em q se falou de Dialética, em Hegel, Marx, Lacan... até se chegar em comentários do Safatle. saí de lá com um antigo "poema" meu na cabeça. fui à internet e o encontrei (à avessa, ele deu nome e início ao meu segundo blog, O diverso e avesso). certamente crivado de uma ingenuidade juvenil, no mau e, pra minha surpresa ontem, tbm no bom sentido.

    Avesso e diverso

    posso muito bem ser avesso
    ou ser bem diverso e também desconversar
    - ser ave de gesso

    posso alçar vôo só num verso lento
    um verso devagar, de momento
    divagar sobre uma nuvem de sentir
    ou passar veloz submerso em mim
    posso até um que outro divertir
    por este ou por aquele fim

    bem mais difícil seria divergir
    deste outro que me é sem eu ser
    deste que é diverso ao meu verso de rimar
    deste que se constrói sobre palavras
    aversões desassentadas de suas terras

    bem mais difícil seria dissecar o espírito ora difuso
    enxugar essas letras úmidas de mergulho raso
    declinar deste impulso que toma ares alheios
    pousar bem no meio deste signo que indica o tesouro

    poder não ter certas contradições
    mas as contradições certas
    poder perder a voz mas não a vez
    ser um paradoxo flexível
    com loucuras de embriagar
    e asas de também repousar

    poder até usar a rima
    assim, como lazer
    poder dizer por cima do pescoço
    eu não sou de gesso
    escolher que poder mereço

    Rômulo Arbo

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    1. Belo poema!! Eu que pouco ou nada entendo de rima, me pareceu bastante requintado rimar "pescoço" com "mereço". Muito bem escrito.

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    2. Só fui me tocar agora, arbo! Hobsbawn morreu no dia em que minha filha Júlia faz dois anos. Não me atentei porque arranjamos de fazer uma festinha de aniversário no próximo sábado.

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  4. parabéns pra Júlia! eu adoro crianças. a bianca fica espantada como elas gostam de mim, mas é tão natural. ontem tive contato com um gurizinho de uns 2, 3 anos. foram duas horas, numa lancheria. na hora de embora não queria sair do meu colo, chorou. as crianças me apaixonam.
    mas para os meus filhos, uns 4 anos.

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    1. A Júlia e eu agradecemos, amigo arbo! Impossível achar que alguém como você não vá cativar crianças, meu chapa!

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