Charlles, eis 2 dinossauros da minha imaginação...
A DIFERENÇA by Ramiro Conceição
A diferença entre a Arte e tais ínfimos senhores é que eles são somente essas contas-correntes com seus juros, enquanto Ela é um rio corrente - ao futuro.
O VELHO ADAMASTOR by Ramiro Conceição
Após cada sábado, a fazer sol ou pingos, sempre… jogos de bingo. É, de belzebus d’olho no patrimônio do velho Adamastor, a casa ficava atulhada de espelhos - do amor - todo domingo.
Durante bimestres, Adamastor não partiu. Durante semestres, Adamastor resistiu. Passaram-se anos… Porém, pouco a pouco, naquela casa, só ficou o pó da canalha…
Por fim, o velho Adamastor, que tudo fingia e nada dizia, finalmente, um dia… sorriu!
Qual é a moral dessa história capitalista… e tão humana? Ora, a morte não tolera zombarias: aqui se canta, aqui se cala; aqui se afana, aqui se afaga; aqui se é luz - aqui se apaga!
Tô escrevendo, Charlles, tô escrevendo... Os últimos poemas - postados aqui, no Milton, na Rachel e na Caminhante - são o resultado desse trabalho. Nos últimos seis meses, escrevi ou reescrevi aproximadamente uns 120 poemas. Meu objetivo é tentar chegar aos 150. Percebo que adquiri uma maturidade estética que está a me agradar. O mais difícil para mim está sendo descobrir a ordem de apresentação dos mesmos no livro, pois é necessária uma harmonia em todo o conjunto.Está sendo dificílimo, caro Charlles.
Vc sabia que "La Vaca" nasceu após um encontro com Cortázar na Plaza Rivadavia?
ResponderExcluirDizem, ao menos.
Grijó
Charlles,
ResponderExcluireis 2 dinossauros
da minha imaginação...
A DIFERENÇA
by Ramiro Conceição
A diferença entre a Arte
e tais ínfimos senhores
é que eles são somente
essas contas-correntes
com seus juros, enquanto Ela
é um rio corrente - ao futuro.
O VELHO ADAMASTOR
by Ramiro Conceição
Após cada sábado,
a fazer sol ou pingos,
sempre…
jogos de bingo.
É, de belzebus
d’olho no patrimônio
do velho Adamastor,
a casa ficava atulhada
de espelhos - do amor -
todo domingo.
Durante bimestres,
Adamastor não partiu.
Durante semestres,
Adamastor resistiu.
Passaram-se anos…
Porém,
pouco a pouco,
naquela casa,
só ficou o pó
da canalha…
Por fim, o velho Adamastor,
que tudo fingia e nada dizia,
finalmente, um dia… sorriu!
Qual é a moral dessa história
capitalista… e tão humana?
Ora,
a morte não tolera zombarias:
aqui se canta, aqui se cala;
aqui se afana, aqui se afaga;
aqui se é luz - aqui se apaga!
Sempre é bom ter um esclarecimento seu, professor Grijó. Dessa eu não sabia.
ResponderExcluirRamiro, cadê seu novo livro, cara?
Tô escrevendo, Charlles, tô escrevendo...
ResponderExcluirOs últimos poemas - postados aqui, no Milton, na Rachel e na Caminhante - são o resultado desse trabalho. Nos últimos seis meses, escrevi ou reescrevi aproximadamente uns 120 poemas. Meu objetivo é tentar chegar aos 150. Percebo que adquiri uma maturidade estética que está a me agradar. O mais difícil para mim está sendo descobrir a ordem de apresentação dos mesmos no livro, pois é necessária uma harmonia em todo o conjunto.Está sendo dificílimo, caro Charlles.
"Quando voltou para casa, o dinossauro tinha fumado todos seus cigarros"
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