Perdi o sono essa noite_ não pelo anúncio do Nobel_, descobri um site em que havia uma contagem regressiva para o anúncio ao vivo, e me pus a ler Primo Levi às três da manhã em frente ao micro.
Nunca li Munro. É uma contista, né, pelo que parece. É uma grande injustiça com Roth. Pelo costume, vão ficar no mínimo uns 5 anos sem dar o prêmio para outro autor que escreva em inglês. Darão a ele se ele viver lá pelos 85 anos.
Meu relógio do sono está uma loucura, Luiz. Passo noites sem dormir, e, de súbito, desmaio em cima de um livro em plena tarde, para acordar dez horas depois. Isso é terrível para um leitor. Ainda estou terminando o excepcional A Tregua. Que grandiosos escritor foi o Primo Levi. Que descrições, que alegria radiante em escrever mesmo sobre as degradações mais insofismáveis de sua condição de zumbi prisioneiro. Aquela sua frase_ a SUA frase, Luiz_ de que a marcação que ele usou para escrever É isso um homem? foi a de Dante, e que isso, para vc, já é o suficiente para provar que Auschwitz não venceu (lindo isso, cara!) gravou em mim para sempre. Faltam-me 80 páginas, e pretendo terminá-lo para escrever sobre os dois livros. Depois vou atrás deste.
Estante Virtual ou Livronauta, arbo. Faz umas semanas achei o único Estudos sobre a humanidade do Isaiah Berlin por menos de 300 reais a venda (100). Comprei, finalmente (frustrei-me outras 3 vezes pela americanas, submarino e uma outra que mentiram pro cara aqui). \o/
já tinha procurado na ev, matheus. livronauta desconhecia. mas só tem UM exemplar no rs, na ev, e custa 90 pilas. em outros estados a coisa não muda mto de figura. vou ver então essa edição da rocco nova.
ok, fechei a compra na saraiva, q tava com desconto (mais barato q no mais barato sebo). botei a trégua no carrinho junto. pra onde vcs mandam a conta pro charlles?
Esses dois livros são daqueles que, se eu fosse milionário, compraria e daria de presente para todas as pessoas de quem gosto. Lembro que fiz algo assim com "Desonra": comprei uns 5 exemplares dele para presente. Coisa que não se pode mais fazer depois que se é pai.
Mas são dois livros incríveis, arbo. Te asseguro firmemente disso.
O xingamento foi pra mim, por causa do Berlin? Se sim, obrigado, fiquei felizão mesmo hahaha Maior raridade. E a Cia. depois de um mês me respondeu secamente e não tem e nem faz mais parte do catálogo.
O PROBLEMA É TEU, SCHWARCZ. O PROBLEMA É TEU, NOBEL.
A sempre funcional, transubstanciada e catártica senhora que nada tem a ver com nossas reais progenitoras, Matheus. Ou então você pode ver como uma contração de "Feliz Demais Por ti". Achastes por 100 reais? Uma verdadeira raridade!
Novamente, obrigado. Feliz Demais Por ti haha boa! Usarei. Imagina o pânico que me deu com essa greve dos correios. Pensei "fui roubado de novo", mas livros esses f.d.p. (aqui é xingamento mesmo) não querem levar pra casa. E o Olavão? =)
"Li em um site de fofocas". Tudo bem que goste de fofocas, mas tchê...
Mas preocupado e sem brincadeiras sobre ser guru desse tipo ou ser "pego"? Compará-lo ao Manson é coisa de mau caráter, e não serás pego não...talvez mude o email para charllesoak.
Munro não é mal, só não me é melhor que o Roth; o maior injustiçado é o Pynchon, porém, porque ele supera os dois e mais uma caralhada de gente sem nem suar. Terminei Bleeding Edge faz dois dias e, ainda emaconhado (ha ha ha) do livro, a única coisa que consegui ler foi mais Bleeding Edge: as páginas que mais me marcaram, que são as que eu mais marquei com minhas anotações. Saindo a tradução brasileira, vou reler feliz da vida. Torço para que o Paulo Henriques Britto pegue o serviço, meu tradutor favorito da minha santa trindade Paulo--Rubens--Gallindo.
Fiquei minimamente feliz pela laureada não ser a Margaret Atwood, e é só.
Apesar de radicado no Canadá, nunca li nem Munro nem Atwood. Entretanto já vi as duas tomando o chá da tarde juntas num café perto da universidade. I kid you not. A Atwood é achada com uma certa facilidade perto do campus. Ela mora em Toronto, me parece.
Mas aproveitando: há alguns meses, o Gallindo e o Rubens figueiredo fizeram parte da mesma mesa num evento da UFRJ, e eu estava lá anotando feito um louco. Estou devendo a postagem de algumas coisas que achei interessante.
Pô, João, parece que há uma rejeição grande contra a Atwood desde que ela pronunciou um infeliz discurso em uma feira de livros aqui no Brasil. Mas eu a acho uma autora espetacular. Passei horas de êxtase_ aquele êxtase diante uma história excepcionalmente bem contada e grudenta_ ao ler Madame Oráculo (que é uma diversão e tanto), e A Noiva Ladra.
Torço para que seja o Paulo, mas o Galindo fez um trabalho ótimo em Vício Inerente.
Aqui no Rio, Luiz, quem anda por Botafogo às vezes esbarra com o João Ubaldo Ribeiro e o Rubem Fonseca dividindo uma mesa de boteco. Eles são muito amigos.
Nunca tive o prazer de ver os dois velhinhos, mas já comprei um exemplar de Mongólia de uma livraria do aeroporto Santos Dumont e persegui o Bernardo Carvalho na escada rolante.
Rs. Paparazzi de velhinhos romancistas. Eu bebo de vez em quando num buteco onde o jovem e ainda desconhecido Hemingway começava o martírio do seu fígado. Serve?
Não tô por dentro desse discurso da Atwood não, Charlles. O que foi que ela falou? A acho a Atwood espetacular. Tem Year of the Flood, que é maravilhoso, mas tem coisas como Handmaid's Tale. É uma autora que não me toca muito. Na minha cabeça, a Munro é bem maior.
Li Bleeding Edge no kindle, sim, e baixado daquele link que postei por aqui. Aliás, tudo o que li da Munro e da Atwood foi baixado do piratebay também.
Não conheço nem Northrop Frye e Marshall McLuhan, Luiz. Anotei os nomes!
Tenho aulas com o Charles Kiefer, seguido esbarro com o Luiz Antônio de Assis Brasil e já assisti o Luiz Fernando Veríssimo pagar uma compra no Zaffari, todo encabulado.
Já que eu nunca tive essas oportunidades por aqui onde moro (ah! Uma vez vi, no zoo de Goiânia, o cantor Odair José, olhando os macacos, aquele compositor de "pare de tomar a pílula, e deixe o nosso filho nascer"; isso vale?), são muito importantes narrativas de encontros com grandes autores. A última que li foi em "A quarentena", em que o avô do narrador, quando com oito anos, se encontra com o radical e suicida Rimbaud, em um café parisiense_ e anos depois encontra o mesmo Rimbaud em um quarto de uma pensão vagabunda na África, morrendo de câncer e não querendo que os cirurgiões lhe cerrassem a perna. É tão bem descrito que parece que foi real. (Não tenham pena de mim.)
Putz, não recordo. Foi antes de ter o piripaque. Estava com sua esposa. Deve ser estranho e chato ser LFV. Sim, pois todo mundo age como se o conhecesse, acenando com a cabeça, sabe?, aquela leve inclinada para baixo. Tive a impressão que ele fez o mesmo para mim (deve estar no automático 24h), inclinando meio centímetro, um toquinho sutil. Ele me lembra uma tartaruguinha. Gosto dele. E de tartaruguinhas.
Não sei qual outro escritor (Millôr?) que disse que o LFV é o homem mais calado do mundo. Eu teria gostado de encontrá-lo pela frente, embora jamais me vejo me aproximando para contato. Ele teve um piripaque, né; faz anos que não tenho a mínima notícia dele. Gostava muito de suas crônicas quando era jovem. Achava-o_ e ainda acho_ um dos maiores humoristas do mundo. Nisso voltamos a Munro. Um outro caso de falta de coerência: quando LFV se pôs e escrever romances, se deu muito mal.
pois eu já tietei o Verissimo num fronteiras do pensamento e tbm sempre escrevo de forma informal, sobre o q der na telha, para Charlles Campos (impossível não conhecerem), q, pasmem, responde quase prontamente.
Esse Charlles Campos aí responde aos seus leitores, mas veremos até quando, pois parece que já está se encantando com a Cia. dos Compadres das Letras, daí para ficar esnobe, dar entrevista na Ilustrada e se mudar pra Sp é um pulo. Todo mundo aqui manda email pro Charlles também? Coitado! Ontem enchi o indivíduo de pdf, isso quando não o entupo de links e divagações.
A crítica estadunidense vive fazendo pouco caso da Atwood. Dizem que os aplausos não passam de ufanismo Canadense. Se fosse pela crítica americana, Atwood não passa de uma garrafa de xarope de Maple Syrup.
Talvez a situação tenha similaridade com a indiferença da crítica hispano-americana à Isabel Allende. Não gosto da Allende, nunca gostei, nem quando ela se propunha a ser uma escritora séria. Mas a Atwood se diferencia por ser muito melhor que a chilena.
Atwood não é uma das minhas escritoras preferidas, mas tenho 3 livros dela aqui, lidos com deleite.
Esse nobel foi muito merecido. Munro é de longe a (o) melhor contista (o) em atividade na minha opinião. Se quiserem conhecer alguma coisa da autora, leiam A Fugitiva, coletanea de contos publicada pela Cia das Letras, é sensacional. http://www.nytimes.com/2004/11/14/books/review/14COVERFR.html?pagewanted=all&_r=0
critica do Jonathan Franzen sobre esse livro, pra ele a (o) melhor escritora (a) da america do norte viva (o).
( ) Pede um prefácio para o Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano
( ) Identifica-se como pesquisador do Datafolha e pergunta em quem ele votaria se as eleições fossem hoje e fossem esses os candidatos (exibir disco)
( ) Dirige-se a uma agência de turismo e compra uma passagem de volta para o Brasil. No pacote, um show de mulatas numa churrascaria em Laranjeiras, um baile de charme no viaduto e um city-tour (com teleférico no Alemão).
( ) Cantarola Décadence avec Élégance.
( ) Cantarola Décadence avec Élégance e faz dancinha bate-cabeça.
( ) Aperta a Face dele e diz ser uma curtida.
(X) Oferece uma Pepsi Light Lemon
( ) Lamente ele não ter sido indicado ao Nobel de Física.
( ) Pague por um mapa astral do Charlles Campos.
( ) Peça um cigarro.
P.S: A Alice Munro é a cara da minha vizinha. Até há pouco, eu morria de vontade de comprar umas tintas e brincar de Ester Grossi com ela. Parei com isso, talvez convide a vizinha para um chá.
É, Charlão. Seu Roth não ganha esse prêmio é nunca.
ResponderExcluirPerdi o sono essa noite_ não pelo anúncio do Nobel_, descobri um site em que havia uma contagem regressiva para o anúncio ao vivo, e me pus a ler Primo Levi às três da manhã em frente ao micro.
ExcluirNunca li Munro. É uma contista, né, pelo que parece. É uma grande injustiça com Roth. Pelo costume, vão ficar no mínimo uns 5 anos sem dar o prêmio para outro autor que escreva em inglês. Darão a ele se ele viver lá pelos 85 anos.
Já que você engatou no Levi você tinha que dar uma checada no Tabela Periódica.
ExcluirMeu relógio do sono está uma loucura, Luiz. Passo noites sem dormir, e, de súbito, desmaio em cima de um livro em plena tarde, para acordar dez horas depois. Isso é terrível para um leitor. Ainda estou terminando o excepcional A Tregua. Que grandiosos escritor foi o Primo Levi. Que descrições, que alegria radiante em escrever mesmo sobre as degradações mais insofismáveis de sua condição de zumbi prisioneiro. Aquela sua frase_ a SUA frase, Luiz_ de que a marcação que ele usou para escrever É isso um homem? foi a de Dante, e que isso, para vc, já é o suficiente para provar que Auschwitz não venceu (lindo isso, cara!) gravou em mim para sempre. Faltam-me 80 páginas, e pretendo terminá-lo para escrever sobre os dois livros. Depois vou atrás deste.
Excluirprocurei aquele livro do Levi em milhares de livrarias de Porto e não encontrei. diz q é difícil achar.
ResponderExcluirTem na biblioteca do Remy. Primeiro livro, minuto 5:00. http://www.youtube.com/watch?v=L18dQ89joMM
ExcluirUma das bibliotecas mais invejadas do cinema.
Eles foram relançados, o É isto.. pela Rocco, e o A Trégua, pela cia de bolso. Pela LC tem, suponho.
ExcluirEstante Virtual ou Livronauta, arbo. Faz umas semanas achei o único Estudos sobre a humanidade do Isaiah Berlin por menos de 300 reais a venda (100). Comprei, finalmente (frustrei-me outras 3 vezes pela americanas, submarino e uma outra que mentiram pro cara aqui). \o/
Excluir(f.d.p.)
Excluirjá tinha procurado na ev, matheus. livronauta desconhecia. mas só tem UM exemplar no rs, na ev, e custa 90 pilas. em outros estados a coisa não muda mto de figura. vou ver então essa edição da rocco nova.
Excluirok, fechei a compra na saraiva, q tava com desconto (mais barato q no mais barato sebo). botei a trégua no carrinho junto. pra onde vcs mandam a conta pro charlles?
ExcluirEsses dois livros são daqueles que, se eu fosse milionário, compraria e daria de presente para todas as pessoas de quem gosto. Lembro que fiz algo assim com "Desonra": comprei uns 5 exemplares dele para presente. Coisa que não se pode mais fazer depois que se é pai.
ExcluirMas são dois livros incríveis, arbo. Te asseguro firmemente disso.
O xingamento foi pra mim, por causa do Berlin? Se sim, obrigado, fiquei felizão mesmo hahaha Maior raridade. E a Cia. depois de um mês me respondeu secamente e não tem e nem faz mais parte do catálogo.
ExcluirO PROBLEMA É TEU, SCHWARCZ. O PROBLEMA É TEU, NOBEL.
A sempre funcional, transubstanciada e catártica senhora que nada tem a ver com nossas reais progenitoras, Matheus. Ou então você pode ver como uma contração de "Feliz Demais Por ti". Achastes por 100 reais? Uma verdadeira raridade!
ExcluirFeliz demais por ti.
Novamente, obrigado. Feliz Demais Por ti haha boa! Usarei.
ExcluirImagina o pânico que me deu com essa greve dos correios. Pensei "fui roubado de novo", mas livros esses f.d.p. (aqui é xingamento mesmo) não querem levar pra casa.
E o Olavão? =)
Li em um site de fofocas que o Olavão é líder guru do mesmo nível que o Charles Manson. Fiquei preocupado. Vai que me pega no alto dos 40.
ExcluirNão estou brincando.
"Li em um site de fofocas". Tudo bem que goste de fofocas, mas tchê...
ExcluirMas preocupado e sem brincadeiras sobre ser guru desse tipo ou ser "pego"? Compará-lo ao Manson é coisa de mau caráter, e não serás pego não...talvez mude o email para charllesoak.
É muito histriônico, hilário, ridículo... etc... etc...
ExcluirNão leio essas merdas. Mas, a net é como um grande livro de ginecologia barata para um pré-adolescente (atire a primeira pedra):
http://papodehomem.com.br/7-documentarios-e-uns-filmes-sobre-seitas-e-falsos-gurus-wtf-27/
(Vide comentários.)
não tem o que fazer vai ler site de fofocas kkkk
ExcluirBem, pior para o Nobel.
ResponderExcluirMas dizem que a Munro é ótima. Vide o post do Milton.
ExcluirAqui é #TeamRoth, rapá! (Ainda bem que não apostei.)
ExcluirMunro não é mal, só não me é melhor que o Roth; o maior injustiçado é o Pynchon, porém, porque ele supera os dois e mais uma caralhada de gente sem nem suar. Terminei Bleeding Edge faz dois dias e, ainda emaconhado (ha ha ha) do livro, a única coisa que consegui ler foi mais Bleeding Edge: as páginas que mais me marcaram, que são as que eu mais marquei com minhas anotações. Saindo a tradução brasileira, vou reler feliz da vida. Torço para que o Paulo Henriques Britto pegue o serviço, meu tradutor favorito da minha santa trindade Paulo--Rubens--Gallindo.
ResponderExcluirFiquei minimamente feliz pela laureada não ser a Margaret Atwood, e é só.
Apesar de radicado no Canadá, nunca li nem Munro nem Atwood. Entretanto já vi as duas tomando o chá da tarde juntas num café perto da universidade. I kid you not.
ExcluirA Atwood é achada com uma certa facilidade perto do campus. Ela mora em Toronto, me parece.
Munro não é má. Má é a minha ortografia.
ExcluirMas aproveitando: há alguns meses, o Gallindo e o Rubens figueiredo fizeram parte da mesma mesa num evento da UFRJ, e eu estava lá anotando feito um louco. Estou devendo a postagem de algumas coisas que achei interessante.
Pô, João, parece que há uma rejeição grande contra a Atwood desde que ela pronunciou um infeliz discurso em uma feira de livros aqui no Brasil. Mas eu a acho uma autora espetacular. Passei horas de êxtase_ aquele êxtase diante uma história excepcionalmente bem contada e grudenta_ ao ler Madame Oráculo (que é uma diversão e tanto), e A Noiva Ladra.
ExcluirTorço para que seja o Paulo, mas o Galindo fez um trabalho ótimo em Vício Inerente.
Mas Deus não dá asa à cobra. Queria mesmo ter esbarrado com o Northrop Frye e com o Marshall McLuhan.
ExcluirVocê leu o Bleeding Edge em tablet?
ExcluirAqui no Rio, Luiz, quem anda por Botafogo às vezes esbarra com o João Ubaldo Ribeiro e o Rubem Fonseca dividindo uma mesa de boteco. Eles são muito amigos.
ExcluirNunca tive o prazer de ver os dois velhinhos, mas já comprei um exemplar de Mongólia de uma livraria do aeroporto Santos Dumont e persegui o Bernardo Carvalho na escada rolante.
Rs. Paparazzi de velhinhos romancistas.
ExcluirEu bebo de vez em quando num buteco onde o jovem e ainda desconhecido Hemingway começava o martírio do seu fígado. Serve?
Não tô por dentro desse discurso da Atwood não, Charlles. O que foi que ela falou? A acho a Atwood espetacular. Tem Year of the Flood, que é maravilhoso, mas tem coisas como Handmaid's Tale. É uma autora que não me toca muito. Na minha cabeça, a Munro é bem maior.
ExcluirLi Bleeding Edge no kindle, sim, e baixado daquele link que postei por aqui. Aliás, tudo o que li da Munro e da Atwood foi baixado do piratebay também.
Não conheço nem Northrop Frye e Marshall McLuhan, Luiz. Anotei os nomes!
Tenho aulas com o Charles Kiefer, seguido esbarro com o Luiz Antônio de Assis Brasil e já assisti o Luiz Fernando Veríssimo pagar uma compra no Zaffari, todo encabulado.
Excluir(Silêncio)
Já que eu nunca tive essas oportunidades por aqui onde moro (ah! Uma vez vi, no zoo de Goiânia, o cantor Odair José, olhando os macacos, aquele compositor de "pare de tomar a pílula, e deixe o nosso filho nascer"; isso vale?), são muito importantes narrativas de encontros com grandes autores. A última que li foi em "A quarentena", em que o avô do narrador, quando com oito anos, se encontra com o radical e suicida Rimbaud, em um café parisiense_ e anos depois encontra o mesmo Rimbaud em um quarto de uma pensão vagabunda na África, morrendo de câncer e não querendo que os cirurgiões lhe cerrassem a perna. É tão bem descrito que parece que foi real. (Não tenham pena de mim.)
ExcluirFeliz demais por-tis.
Essa do LF Veríssimo fazendo compras no Zaffari é ótima. O que tinha no carrinho de compras dele, Matheus?
ExcluirPutz, não recordo. Foi antes de ter o piripaque. Estava com sua esposa. Deve ser estranho e chato ser LFV. Sim, pois todo mundo age como se o conhecesse, acenando com a cabeça, sabe?, aquela leve inclinada para baixo. Tive a impressão que ele fez o mesmo para mim (deve estar no automático 24h), inclinando meio centímetro, um toquinho sutil. Ele me lembra uma tartaruguinha. Gosto dele. E de tartaruguinhas.
ExcluirNão sei qual outro escritor (Millôr?) que disse que o LFV é o homem mais calado do mundo. Eu teria gostado de encontrá-lo pela frente, embora jamais me vejo me aproximando para contato. Ele teve um piripaque, né; faz anos que não tenho a mínima notícia dele. Gostava muito de suas crônicas quando era jovem. Achava-o_ e ainda acho_ um dos maiores humoristas do mundo. Nisso voltamos a Munro. Um outro caso de falta de coerência: quando LFV se pôs e escrever romances, se deu muito mal.
ExcluirAcho que há mais atribuições apócrifas a LFV do que a Jesus. Fico imaginando ele recebendo mais uma corrente de e-mail kitsch cuja autoria é "sua."
Excluirpois eu já tietei o Verissimo num fronteiras do pensamento e tbm sempre escrevo de forma informal, sobre o q der na telha, para Charlles Campos (impossível não conhecerem), q, pasmem, responde quase prontamente.
ExcluirEsse Charlles Campos aí responde aos seus leitores, mas veremos até quando, pois parece que já está se encantando com a Cia. dos Compadres das Letras, daí para ficar esnobe, dar entrevista na Ilustrada e se mudar pra Sp é um pulo.
ExcluirTodo mundo aqui manda email pro Charlles também? Coitado! Ontem enchi o indivíduo de pdf, isso quando não o entupo de links e divagações.
Por favor, Matheus, a partir de hoje me chame de Mr. Campos.
ExcluirA crítica estadunidense vive fazendo pouco caso da Atwood. Dizem que os aplausos não passam de ufanismo Canadense. Se fosse pela crítica americana, Atwood não passa de uma garrafa de xarope de Maple Syrup.
ResponderExcluirTalvez a situação tenha similaridade com a indiferença da crítica hispano-americana à Isabel Allende. Não gosto da Allende, nunca gostei, nem quando ela se propunha a ser uma escritora séria. Mas a Atwood se diferencia por ser muito melhor que a chilena.
ExcluirAtwood não é uma das minhas escritoras preferidas, mas tenho 3 livros dela aqui, lidos com deleite.
Esse nobel foi muito merecido. Munro é de longe a (o) melhor contista (o) em atividade na minha opinião. Se quiserem conhecer alguma coisa da autora, leiam A Fugitiva, coletanea de contos publicada pela Cia das Letras, é sensacional.
ResponderExcluirhttp://www.nytimes.com/2004/11/14/books/review/14COVERFR.html?pagewanted=all&_r=0
critica do Jonathan Franzen sobre esse livro, pra ele a (o) melhor escritora (a) da america do norte viva (o).
Abs
http://www.blogdacompanhia.com.br/wp-content/uploads/2013/10/Alice-Munro-As-criancas-ficam-Companhia-das-Letras.pdf
ResponderExcluirconto do livro o Amor de uma boa mulher, disponibilizado pelo site da cia das letras
Valeu, jonasps.
ExcluirE o que fazer ao cruzar com o Olavão?
ResponderExcluir( ) Pede um prefácio para o Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano
( ) Identifica-se como pesquisador do Datafolha e pergunta em quem ele votaria se as eleições fossem hoje e fossem esses os candidatos (exibir disco)
( ) Dirige-se a uma agência de turismo e compra uma passagem de volta para o Brasil. No pacote, um show de mulatas numa churrascaria em Laranjeiras, um baile de charme no viaduto e um city-tour (com teleférico no Alemão).
( ) Cantarola Décadence avec Élégance.
( ) Cantarola Décadence avec Élégance e faz dancinha bate-cabeça.
( ) Aperta a Face dele e diz ser uma curtida.
(X) Oferece uma Pepsi Light Lemon
( ) Lamente ele não ter sido indicado ao Nobel de Física.
( ) Pague por um mapa astral do Charlles Campos.
( ) Peça um cigarro.
P.S: A Alice Munro é a cara da minha vizinha. Até há pouco, eu morria de vontade de comprar umas tintas e brincar de Ester Grossi com ela. Parei com isso, talvez convide a vizinha para um chá.