25 de junho de 2013, cento e dez anos do nascimento de George Orwell.
A política de Orwell não apenas era de esquerda, mas à esquerda da esquerda. Ele fora à Espanha em 1937 para lutar contra Franco e seus fascistas simpáticos ao nazismo, e lá aprendeu rapidamente a diferença entre o antifascismo real e o falso. "A guerra espanhola e outros eventos de 1936-37", escreveu dez anos mais tarde, "fizeram a balança pender, e depois disso eu sabia onde estava. Cada linha de trabalho sério que redigi desde 1936 foi escrita, direta ou indiretamente, contra o totalitarismo e a favor do socialismo democrático, tal como o conheço."
Orwell via a si mesmo como um membro da "esquerda dissidente", distinta da "esquerda oficial", que significava basicamente o Partido Trabalhista Britânico, do qual boa parte ele passara a enxergar, bem antes da Segunda Guerra Mundial, como potencialmente, senão já fascista. Mais ou menos de forma consciente, fez uma analogia entre o Partido Trabalhista e o Partido Comunista sob o domínio de Stalin, os quais, sentia, eram movimentos que professavam a luta das classes trabalhistas contra o capitalismo, mas que na verdade estavam preocupados apenas em estabelecer e perpetuar seu próprio poder. As massas só existem para ser manobradas: por seu idealismo, seus ressentimentos de classe, sua disposição para trabalhar em troca de pouco_ e para ser vendidas repetidas vezes. (Do ensaio de Thomas Pynchon, na edição de 1984 da Companhia das Letras)
20 anos de Plebiscito
ResponderExcluirVote Monarquia #ad
http://noticias.terra.com.br/infograficos/20-anos-do-plebiscito/
das coisas q caem como uma luva, não é, charlles?
ResponderExcluircompartilhei isso aí.