quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Luz Interior


Aguardo ansiosamente o documentário de três horas e meia de Martin Scorsese sobre George Harrison, Leaving in The Material World, cujo DVD está prometido ainda para esse ano. O excerto abaixo, que me deixou inusitadamente comovido nessa hora da manhã, é do depoimento de um Ringo Star com lágrimas nos olhos e mal conseguindo falar, sobre seu último encontro com Harrison:

-- Nas últimas semanas de vida do George ele estava na Suíça, eu fui visitá-lo. Ele estava muito doente, só podia ficar deitado. Só deitado. E, embora ele estivesse doente e eu o estivesse visitando, em seguida eu iria para Boston, porque minha filha [refere-se a Lee Starkey, a caçula de seus três filhos] estava com um tumor cerebral. Eu lhe disse ‘tenho que ir embora, ir a Boston’… e ele disse…foram as últimas palavras que ouvi ele dizer, na verdade: ‘Você quer que eu vá com você?’. [Emoção, risos]. Oh, Deus. Era o lado incrível do George.”

5 comentários:

  1. Bá.

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    não posso ver o vídeo aqui, mas suponho q tenha um. coloque pra tocar e ouça: não é um grande som?
    http://letras.terra.com.br/neil-young/136462/

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  2. arbo, Neil Young é um dos meus preferidos. Grandíssimo som!

    Já que o assunto é o Young, uma banda que recém descobri e que está ocupando meus dias:

    http://allmusic.com/artist/the-jayhawks-p4600

    Vale a pena.

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  3. Quase vimos o filme do Scorsese no Festival do Rio, mas esbarramos na má vontade do Marcos com qualquer cineasta norte-americano, e principalmente no caso de um medalhão. Gostamos moderadamente do George, que era o Beatle mais moderado, sem a propensão ao pop suave do Paul, ou ao rock mais bizarro de John, embora pudesse fazer tanto um quanto outro. Aquela coisa dele com a "filosofia" indiana é que não nos seduzia muito. Já havíamos lido essa história contada pelo Ringo, sempre o boa-braça de pouco talento, mas sempre boa-praça. Gostamos dele, e o Marcos, como sabe, também nasceu em 7 de julho, data de nascimento de Ringo mas, como ele gosta de dizer, isso não significa absolutamente nada. Ele também gosta de dizer que ele é tão boa-praça e sem talento quanto Ringo, humor derrisório a que tento me acostumar há anos sem sucesso.

    Voltando ao George, ao cinema e às biografias, lembro que um dos méritos do ex-Beatle foi ter uma esposa que serviu de inspiração ao Eric Clapton compor Layla. Que o trocou por Eric, e ainda assim os dois foram amigos a vida inteira. Isso se casa bem como as famosas últimas palavras ditas a Ringo, não?

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  4. Respondi teu comentário lá no meu blog. Abraço.

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