quarta-feira, 2 de março de 2011

Odontopediatria aos Cinco Meses!!!

A família na capital para os exames médicos de rotina, e eu sozinho em casa. Mesmo atulhado de trabalho, a saudade é colossal. De novo o Miles e eu, a partir das oito da noite, nos deitamos de frente ao som, para escutarmos uma musiquinha maneira. Ele com um pedaço de osso desidratado, eu com o meu insubstituível Gato Negro do lado. Até sexta, uma bateria de exames pediátricos, que minha desconfiança acredita ser um esquema dos médicos para ganhar uma mensalidade dos pais controlados pelas publicações da Sociedade Brasileira de Pediatria (que preconiza exames detalhados a cada mês, até o primeiro ano de idade).

Inventaram de levar a Júlia ao odontopediatra, agora! Espero que o doutor não recomende o uso de aparelho para os dentes.



2 comentários:

  1. Engraçado como a suposta "rede de proteção social" cria um ambiente de medo permanente das pessoas, tanto com relação à saúde, quanto ám segurança. Não tenho filhos, mas acompanhei a vida de várias crianças que viveram em nossa família e hoje são adultas, crianças essas que só iam aos médicos se ficavam efetivamente doentes. nada de acompanhamento permanente. Se tem bom peso, faces coradas, sorrisos e choros permanentes, inquietação constante, é porque está com boa saúde! Quando os dentinhos começam a surgir incomodam horrores, mas será necessário levar um bebê sem dentes à odontopediatria? Justificado está o medo inicial: acima de tudo está a cobrança dos honorários médicos. Como pensar que um bebê com olhos tão vivos e sorriso tão aberto, uma expressão de surpresa tão cômica, precisa de assistência médica? Não demora muito inventam a psicopediatria!

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  2. Hahahaha! Concordo plenamente, em número, grau e tudo. Com o Eric fomos bem mais relaxados, mas com a Júlia, prematura, parto complicado, criou certo totenismo de acompanhamento médico. Mas eu disse à minha esposa que será só dessa vez o odontopediatra. Eu mesmo nunca tive essas frescuras, e fui retirado a fórceps da minha mãe. Parece coisa de bebê de rico, ou de pobre metido a besta. Mas a consulta, de todo modo, ficou por pouco mais de dez reais.

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