terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Já esgotou!


Solicito o que seriam "meus pedidos do mês" para a gatíssima funcionária do departamento de divulgação da Companhia das Letras, e recebo a informação auspiciosa de que O Professor do Desejo, de Philip Roth, um de meus pedidos, está esgotado na editora. Não deixo de ficar meio que tomado por uma pontinha de bobo orgulho ufanista: pô, em poucos meses de lançamento, e um livro de Roth teve toda a sua edição vendida no Brasil! Corro à Livraria Cultura e o encontro lá, ainda à venda, e compro-o imediatamente. Vai que ele se torna o novo Leilão do Lote 49, um objeto de disputa que tem-se que economizar uma pequena fortuna para adquiri-lo em sebos?

15 comentários:

  1. Sabe qual o tamanho da impressão?
    Nunca sei se posso me animar com o ~ MERCADO EDITORIAL ~ quando anunciam o esgotamento de uma edição. Esgotou-se? Uhuuul. 3 mil? Êee. Em 190 mi de pessoas? É...

    E relançaram esta semana o mítico Portnoy, uma baita porta de entrada.

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    1. Nós temos as maiores editoras do mundo, cara! Cosac&Naify, Cia, e não sei mais quantas. E os leitores brasileiros, como os franceses e os russos,se negaram a aderir ao livro digital. As megalivrarias físicas estão expandindo suas portas por aqui! Muitas exclamações e motivos de euforia!!!

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    2. Saca so:
      http://www.abdl.com.br/UserFiles/producaoevendas_2010.pdf

      Slides 23 e 24 me chamaram bastante a atençao.

      Cosac Naify (alguém sabe falar essa merda? Só aprendi hoje o Zizek, que seria Tchitchék, mas tenho dúvidas ainda) tem uma alta qualidade mesmo, um gosto bem caprichado, seguido de um preço salgado, claro, mas é excelente. Mais a Cia., a Ed 34, a onipresente LP&M, a Record com todas aquelas que acabou por incorporar, Objetiva, Abril... é um time de respeito. Fora aquelas menos famosas que tem livros de autores e assuntos raros, como a É Realizações.

      Chuto que cada edição na Companhia das Letras seja de 5 mil nos livros comuns nada badalados. Parece que na Intrinseca sai 10 mil por semana de "50 tons". Haja papel.

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    3. Já no site oficial do rapaz diz que a pronúncia é Jãjãk, mas salienta que todos os países pronunciam errado. Eu não consigo falar de outro modo que Zizék mesmo.

      Claro, tem todas essas maravilhosas editoras nacionais. A Cosac costuma revelar suas tiragens; Ana Kariênina, por exemplo, teve tiragem de 4000 cada edição_ ou reimpressão, não sei ao certo as diferenças por aqui de uma e outra. E AK já está, penso, lá pela quarta edição.

      A Editora 34 é uma maravilha! Que cambada de caras sérios e extremamente profissionais e amantes de livros. E a editora Boitempo, a editora de esquerda nacional que é um primor em lucidez e cultura (embora esquerda e esses dois adjetivos sejam estranhos ocupar a mesma frase).

      Vou conferir o link.

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    4. Checheca e eras isso. (nível 5ª série)

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  2. Tem uma blogueira que trabalha numa editora e entende mais do riscado do mercado. Num post de agosto de 2012, ela explica o lance dos e-books por aqui. Credita a preferência pelo livro físico entre brasileiros por conta de lances empresariais mesmo.

    http://terapiazero.blogspot.com.br/2012/08/por-que-os-e-books-no-brasil-nao-vao.html

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    1. A preguiça de fazer um serviço direito e a doentia burocracia inata são coisas bem típicas do Brasil. Nada nos escapa, nem os e-books, nem a internet que deveria facilitar tais processos.

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  3. Checheca, Matheus? Esse blog vai ladeira abaixo. Coitada da gatíssima do setor de divulgação, que anda em boca de Matheusdes.

    Só pra acrescentar que outro dia discuti com uma amiga sobre o problema de uma menina cujo nome era Shana. Imagina você que numa cidade do interior existe uma fulana com esse nome - e o sobrenome é Cunegato. Bem, e eu que reclamava do meu nome completo nos temos da escola. É Fábio Leite de Carvalho. Descobri que o v é a letra mais importante do meu nome, posto ter sido chamado, diversas vezes, de Fábio Porra.

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    1. Só estou tentando pronunciar corretamente o nome complicadíssimo do esloveno...

      Aliás, tá estranho isso daí do Charlles elogiando, acho, pela terceira vez a gatíssima da Companhia (todos pedreirando, de leve, mas pedreirando). Ai do nosso amigo se a Dani ficar sabendo...

      Teu nome é gozado, cara!!1! (boa noite)

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    2. Tem um repórter de não sei qual emissora nacional cujo sobrenome é Rego Barros. Eu fiscalizava um laticínio num povoado, em que eu preenchia no formulário de visita o nome da rua: Amansio Pinto. Aqui na minha cidade, a tia de uma amiga se chama Rainha do Universo.

      A moça é muito bonita, fazer o quê. Uma simples apreciação estética. A Dani nunca lê meu blog (exigência minha: esposa xeretando em blog de marido só dá confusão).

      Muita coragem você dividir isso conosco, Fábio.

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    3. hauhauhauha leite de carvalho.

      tem uns 3 colegas de trabalho q vão para o divã com uma psicóloga de sobrenome PIROCCA. freud explica ns

      mas, matheus, na zh diz q o próprio zizek falou q é algo assim: jãjãk. nunca falarei.

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  4. "Teu nome é gozado". Pleonasmo vicioso, Matheus. Nem é engraçado.

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  5. Eu falava JiJek. Até hoje não sei falar direito o nome de Vã Gógui.

    A nota do wikipedia me deixa mais confuso.

    The pronunciation of "Van Gogh" varies in both English and Dutch. Especially in British English it is /ˌvæn ˈɡɒx/ van-gokh or sometimes /ˌvæn ˈɡɒf/ van-gof. U.S. dictionaries list /ˌvæn ˈɡoʊ/ van-goh, with a silent gh, as the most common pronunciation. In the dialect of Holland, it is [ˈvɪnsɛnt fɑŋˈxɔx] ( listen), with a voiceless V. Van Gogh grew up in Brabant (although his parents were not born there), and used Brabant dialect in his writing; it is therefore likely that he himself pronounced his name with a Brabant accent: [vɑɲˈʝɔç], with a voiced V and palatalized G and gh. In France, where much of his work was produced, it is [vɑ̃ ɡɔɡə]

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  6. Leszek Kołakowski, [ˈlɛʂɛk kɔwaˈkɔfskʲi]; Czeslaw Milosz, ([ˈt͡ʂɛswafˈmiwɔʂ].

    Quanto mais ao leste, mais difícil fica.

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