Solicito o que seriam "meus pedidos do mês" para a gatíssima funcionária do departamento de divulgação da Companhia das Letras, e recebo a informação auspiciosa de que O Professor do Desejo, de Philip Roth, um de meus pedidos, está esgotado na editora. Não deixo de ficar meio que tomado por uma pontinha de bobo orgulho ufanista: pô, em poucos meses de lançamento, e um livro de Roth teve toda a sua edição vendida no Brasil! Corro à Livraria Cultura e o encontro lá, ainda à venda, e compro-o imediatamente. Vai que ele se torna o novo Leilão do Lote 49, um objeto de disputa que tem-se que economizar uma pequena fortuna para adquiri-lo em sebos?
Sabe qual o tamanho da impressão?
ResponderExcluirNunca sei se posso me animar com o ~ MERCADO EDITORIAL ~ quando anunciam o esgotamento de uma edição. Esgotou-se? Uhuuul. 3 mil? Êee. Em 190 mi de pessoas? É...
E relançaram esta semana o mítico Portnoy, uma baita porta de entrada.
Nós temos as maiores editoras do mundo, cara! Cosac&Naify, Cia, e não sei mais quantas. E os leitores brasileiros, como os franceses e os russos,se negaram a aderir ao livro digital. As megalivrarias físicas estão expandindo suas portas por aqui! Muitas exclamações e motivos de euforia!!!
ExcluirSaca so:
Excluirhttp://www.abdl.com.br/UserFiles/producaoevendas_2010.pdf
Slides 23 e 24 me chamaram bastante a atençao.
Cosac Naify (alguém sabe falar essa merda? Só aprendi hoje o Zizek, que seria Tchitchék, mas tenho dúvidas ainda) tem uma alta qualidade mesmo, um gosto bem caprichado, seguido de um preço salgado, claro, mas é excelente. Mais a Cia., a Ed 34, a onipresente LP&M, a Record com todas aquelas que acabou por incorporar, Objetiva, Abril... é um time de respeito. Fora aquelas menos famosas que tem livros de autores e assuntos raros, como a É Realizações.
Chuto que cada edição na Companhia das Letras seja de 5 mil nos livros comuns nada badalados. Parece que na Intrinseca sai 10 mil por semana de "50 tons". Haja papel.
Já no site oficial do rapaz diz que a pronúncia é Jãjãk, mas salienta que todos os países pronunciam errado. Eu não consigo falar de outro modo que Zizék mesmo.
ExcluirClaro, tem todas essas maravilhosas editoras nacionais. A Cosac costuma revelar suas tiragens; Ana Kariênina, por exemplo, teve tiragem de 4000 cada edição_ ou reimpressão, não sei ao certo as diferenças por aqui de uma e outra. E AK já está, penso, lá pela quarta edição.
A Editora 34 é uma maravilha! Que cambada de caras sérios e extremamente profissionais e amantes de livros. E a editora Boitempo, a editora de esquerda nacional que é um primor em lucidez e cultura (embora esquerda e esses dois adjetivos sejam estranhos ocupar a mesma frase).
Vou conferir o link.
Checheca e eras isso. (nível 5ª série)
ExcluirTem uma blogueira que trabalha numa editora e entende mais do riscado do mercado. Num post de agosto de 2012, ela explica o lance dos e-books por aqui. Credita a preferência pelo livro físico entre brasileiros por conta de lances empresariais mesmo.
ResponderExcluirhttp://terapiazero.blogspot.com.br/2012/08/por-que-os-e-books-no-brasil-nao-vao.html
A preguiça de fazer um serviço direito e a doentia burocracia inata são coisas bem típicas do Brasil. Nada nos escapa, nem os e-books, nem a internet que deveria facilitar tais processos.
ExcluirChecheca, Matheus? Esse blog vai ladeira abaixo. Coitada da gatíssima do setor de divulgação, que anda em boca de Matheusdes.
ResponderExcluirSó pra acrescentar que outro dia discuti com uma amiga sobre o problema de uma menina cujo nome era Shana. Imagina você que numa cidade do interior existe uma fulana com esse nome - e o sobrenome é Cunegato. Bem, e eu que reclamava do meu nome completo nos temos da escola. É Fábio Leite de Carvalho. Descobri que o v é a letra mais importante do meu nome, posto ter sido chamado, diversas vezes, de Fábio Porra.
Só estou tentando pronunciar corretamente o nome complicadíssimo do esloveno...
ExcluirAliás, tá estranho isso daí do Charlles elogiando, acho, pela terceira vez a gatíssima da Companhia (todos pedreirando, de leve, mas pedreirando). Ai do nosso amigo se a Dani ficar sabendo...
Teu nome é gozado, cara!!1! (boa noite)
Tem um repórter de não sei qual emissora nacional cujo sobrenome é Rego Barros. Eu fiscalizava um laticínio num povoado, em que eu preenchia no formulário de visita o nome da rua: Amansio Pinto. Aqui na minha cidade, a tia de uma amiga se chama Rainha do Universo.
ExcluirA moça é muito bonita, fazer o quê. Uma simples apreciação estética. A Dani nunca lê meu blog (exigência minha: esposa xeretando em blog de marido só dá confusão).
Muita coragem você dividir isso conosco, Fábio.
hauhauhauha leite de carvalho.
Excluirtem uns 3 colegas de trabalho q vão para o divã com uma psicóloga de sobrenome PIROCCA. freud explica ns
mas, matheus, na zh diz q o próprio zizek falou q é algo assim: jãjãk. nunca falarei.
zh mente
Excluir"Teu nome é gozado". Pleonasmo vicioso, Matheus. Nem é engraçado.
ResponderExcluirEu falava JiJek. Até hoje não sei falar direito o nome de Vã Gógui.
ResponderExcluirA nota do wikipedia me deixa mais confuso.
The pronunciation of "Van Gogh" varies in both English and Dutch. Especially in British English it is /ˌvæn ˈɡɒx/ van-gokh or sometimes /ˌvæn ˈɡɒf/ van-gof. U.S. dictionaries list /ˌvæn ˈɡoʊ/ van-goh, with a silent gh, as the most common pronunciation. In the dialect of Holland, it is [ˈvɪnsɛnt fɑŋˈxɔx] ( listen), with a voiceless V. Van Gogh grew up in Brabant (although his parents were not born there), and used Brabant dialect in his writing; it is therefore likely that he himself pronounced his name with a Brabant accent: [vɑɲˈʝɔç], with a voiced V and palatalized G and gh. In France, where much of his work was produced, it is [vɑ̃ ɡɔɡə]
Leszek Kołakowski, [ˈlɛʂɛk kɔwaˈkɔfskʲi]; Czeslaw Milosz, ([ˈt͡ʂɛswafˈmiwɔʂ].
ResponderExcluirQuanto mais ao leste, mais difícil fica.