sábado, 16 de fevereiro de 2013

Nesse Sábado Desterrado do Infinito


18 comentários:

  1. Cara, isso é bom demais! Adoro o Echo. Esse pós-punk-meio-new-age é fantástico. É uma das minha bandas preferidas da década de 80. Grande disco!

    P.S. Ficou o legal o "Poderá também gostar de".

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    1. Sou apaixonado nesses caras. Hoje estou propenso a achar que é a melhor banda da história. Como raras bandas, cada álbum deles é uma obra-prima. E nunca perderam a personalidade. Siberia é belíssimo.

      Ah, é. Cada vez que eu acesso o blog a coisa muda. Valeu pela dica.

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  2. Interessante o teu ponto de vista. Nunca pensei que encontraria alguém que dissesse que considera uma banda do cenário pós-punk como "a melhor da história". Existem os fanáticos pelo U2. Mas a banda irlandesa se tornou pop em demasia e abandonou aquela sonoridade de "Boy" ou "War".

    P.S. Acabei me inspirando em ti. Estou ouvindo "Crocodiles", do Echo.

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    1. Do it clean iee-ê, do it clean know what i mean

      Crocodiles é maravilhoso. Também gosto do U2, até bastante, embora_ intuo a razão mas não compactuo com ela_, não seja cool admitir isso. Ambas essas bandas são até parecidas na sonoridade, mas Ian McCulloch e Will Sergeant tenham mais profundidade espiritual que Bono e Edge. (Acho que a sublimidade do U2 foi alcançada em Atchung Baby.)

      Engatilhei um Creedence ao Echo e agora estou ouvindo The Duke, essa música esplêndida (esplêndida é uma palavra que poucos usam atualmente, reparastes?) do Brubeck, naquele álbum ao vivo com o Mulligan que penso ser tão fundamental para a música ocidental quanto os quatro cds que você postou hoje no PQPBach. (Estou no final da garrafa de Gato Negro, compreenda.)

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  3. E eu estava viajando com Oasis (com Champagne na Supernova), Jorge Ben (e seu misticismo cristão-rosacruz), Clapton (Laaaayyyyylaaaaa), Sambas-enredo de Escolas de RJ e PoA ("Mangueira vê no céu dos orixás, O horizonte rosa no verde do mar"), Metallica (Seek and Destroy!), Noel Gallagher's High Flying Birds (um Oasis sem Liam, totalmente POP)...


    Julguem-me, mas não me expulsem.

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    1. Puta que pariu, Matheus! Oasis e Layla, claro, tem muito em comum (a banda dos irmãos Gallagher copiaram o nome do Clapton mas em cima de Street Fighting Man dos Stones), mas sambas-enredo de escola de samba, mermão!!!!!

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    2. Cara, gosto demais, demais de sambas-enredo. Minha paixão começou cedo, acho que aos 6 anos quando, não sei ao certo, manifestei uma certa euforia com algum clipe das escolas na televisão. Minha vizinha, amiga de minha mãe, pediu para o seu filho gravar os sambas daquele ano numa fita cassette BASF, acho, e aquilo me fascinou -- para sempre.

      Anos atrás escrevi alguma coisa sobre isso no Milton e ele transformou em post. Achei http://www.sul21.com.br/blogs/miltonribeiro/2010/02/19/comentario-sobre-o-desfile-e-a-musica-das-escolas-de-samba/

      Nem lembro o que e como escrevi, e me recuso em verificar por vergonha pré-concebida do texto certamente horrível.

      Enquanto te respondia, embalei Paul McCartney, Eminem e Dr. Dre, mais Barry White e seu Come On, Come On baby!

      Calma, respira, manera nos !!! que é pai de família...

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    3. Tá bom, tá bom. Desculpe a precipitação. Tem uns sambas de enredo da minha juventude (não tão distante assim) que marcaram bastante. Procurei me lembrar deles, mas nada; porém, se os ouvisse, a identificação seria imediata.

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  4. BOCA DA ALMA
    by Ramiro Conceição
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    Entre as loucuras prefiro aquela dum beijo,
    pois com a inocência um pacto tenho feito.
    Por isso digo sempre com muita calma…:
    à lâmpada da biologia a boca termina no cu;
    à lamparina da poesia a boca termina n’alma.
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    PS.: http://www.youtube.com/watch?v=MBbHi1l1tvc

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    1. Algumas observações:

      1) não entrarei aqui na discussão – embora válida - entre a supracitada obra adjacente ao “Boca da Alma” que, como se sabe, está associada a uma campanha publicitária da Nikon…;

      2) que fique bem claro: sou adepto do conceito que considera que a verdadeira obra de arte é muito mais importante que a vida do artista que a criou, pois no geral, o verdadeiro artista não sabe efetivamente o que faz…; ou seja

      3) é a velha discussão, por exemplo, entre Heidegger e o nazismo ou aquela outra associada a Wagner e o povo judeu ou aquela entre o jovem Rimbaud e o outro, mais velho, decadente - em terras de África; ou, entre nós, aquela entre Drummond, poeta, e aquele outro, burocrata, funcionário público, primeiro secretário do ministério de Capanema, na era Getúlio Vargas; quer dizer

      4) “Welcome Home, Son”, efetivamente, me comove - por isso a coloquei aqui…

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  5. Charlles, questão técnica: não sei o porquê, não sei se é o meu computador, mas o primeiro comentário, em diversos posts do blog, aparece sempre embaralhado...

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  6. ...
    Astor Piazzola e Gary Burton naquele album muito bom de encontro dos dois, um pouco antes, acho, da morte do tangueiro... seguido de Diabolic Inventions do Al di Meola, que também versa no Piazzola. Bem, é na verdade um excelente tributo a ele. Ouvia toda essa festa aos sentidos acompanhado de um gnocchi ao pesto de receita de um amigo Milanês que jura que sua família tem relações muito próximas com a Liguria.
    Gary Mulligan era "esplêndido", o cara inventou, e sepultou o sax barítono. Ninguém mais depois dele conseguiu fazer do barítono o que ele fez.
    Mas deixa eu ver se entendi uma coisa. Pqp Bach é assim uma entidade, é legião? Pois já vi outro sujeito reclamar a paternidade da criança...
    Carlinus, não pude evitar de eavesdrop uma conversa sua com a Charlles a alguns posts atrás... acho que intuo onde você estudou teologia em Brasília...

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    1. Luiz, o Carlinus comentava aqui e só depois de um acidente de atenção que percebi que ele é um dos autores do PQPBach. Qual foi minha surpresa! O cara é meu ídolo!

      Do Meola gosto demais do "Casino". Principalmente o "Fantasia Suite". Que grande inveja da felicidade do sujeito em fazer aquilo com a guitarra.

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  7. Meola é um dos poucos caras que consegue manter a dignidade tocando junto com o Paco de Lucia. McLaughlin, bem no estiilo "less is more" ficou apagadinho... E eu juro que, por diversos solos, me pegava mais impressionado com o Meola do que com o Paco de Lucia. Refiro-me, claro, ao famoso concerto dos três.
    Casino é ótimo. Só me constrange muito a capa do album. Aliás, eu sinceramente não entendo por quais crises de meia idade passava o Meola nos anos 80 para fazer capas tão constrangedoras.
    A única coisa pior que capa de album com músico descalço são aquelas com guitarristas com o peito nu em pelo.

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    1. As capas são de doer. E tanta metafísica embalada nesse nome espúrio, "Casino". Esses caras, imagino, renderam-se a alguma exigência mercadológica que associava o jazz sem rumo pós-Miles com exotismos latinos, uma espécie de orientalismo que refletia nas capas. Mas, acabo de conferir: o Meola aparece na capa com uma baita de uma bota de couro, Luiz, nada de descalço.

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  8. http://marxcriacaodestruidora.com.br/inscricoes/

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