O homem que lê, que pensa, que espera, que se dedica à flânerie, pertence, do mesmo modo que o fumador de ópio, o sonhador e o ébrio, à galeria dos iluminados. E são iluminados mais profanos. Para não falar da mais terrível de todas as drogas_ nós mesmos_ que tomamos quando estamos sós. (Walter Benjamin, Magia e Técnica, Arte e Política, p.33)
Estou lendo a biografia de Hitler escrita por Joachim Fest. Acredite em mim: ninguém se dedicou mais à flânerie do que ele. Então, melhor rever esses conceitos.
ResponderExcluir(ahhh, essa tendência irresistível de ser do contra!)
estou lendo Além do bem e do mal. se eu fosse um cara minimamente organizado tinha sublinhado muitas passagens já nessas primeiras 50 páginas. se tu é leitor voraz de livros, a minha droga agora é lembrar de ti qdo leio um. nietzsche ñ usa essa palavra, mas uma certa IMPERMEABILIDADE no exercício do pensamento, q ele tanto evoca, eu seguidamente encontro aqui. suponho q tenha lido mto ele, um dia ainda hei de ver um post sobre o bigodudo. ñ conheco melhor ironia q a dele. gosto mto da tua. as pessoas têm q ter algum humor, afinal.
ResponderExcluirCaminhante, sempre do contra mesmo, o que eu adoro. Talvez casos como o do Hitler se expliquem pelos matizes sutis da última sentença.
ResponderExcluirPô, obrigado, arbo. Eu sublinho todos os meus livros de alto a baixo. Vou pela observação de que uma parte perdida em um livro tem a chance de jamais ser encontrada novamente. De forma que dificilmente eu pego livros emprestados para ler_ como sublinhá-los?
ResponderExcluirLi grande parte da obra do Niet (e até hoje não sei escrever o nome dele sem consulta), e o acho fabuloso, dono de um estilo e de um ódio sinfônico bombástico. Não sei se vc leu o História da Filosofia, do Bertrand Russel, em que ele faz um retrato bastante contundente e relevante da importância desse filósofo: sua "doutrina" é caótica e impraticável, mas na força de seu caos é que mora seu potencial libertador. Há muito não o releio. Leitura perigosa na adolescência. Quando eu fazia jornalismo, havia um discípulo maluco do cara, que conseguiu até ter ele próprio em seguidor.
Caminhante, arbo, Ramiro (belo poema!), e os demais amigos do blog: um feliz ano novo, muita paz, equilíbrio e saúde. Sinceramente.
ResponderExcluir"sempre do contra mesmo, o que eu adoro" - ownnn!
ResponderExcluirFeliz ano novo pra você, pra Dani, pro menino, pra menina, pro peru e pra todos os que você ama!
Já viu isso, Charlles:
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=c2lL96-ixC0
Rodrigo
Rodrigo, eu havia assistido quando passou na Cultura. O cara é frenético pra falar, né?
ResponderExcluirAbraço.
Escrever que é bom, nada...
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