Meu Pirandello favorito. Mas não faz muito tempo que saiu naquela coleção de clássicos da Abril.
Em Busca da Imortalidade é uma das melhores coisas que li este ano. A parte final faz par com o Eclesiastes e aquele ensaio de Montaigne sobre como filosofar é aprender a morrer.
Nosso referencial literário é muito aproximado, Paulo. Aquela última parte me fez lembrar imediatamente o Eclesiastes também. Se ainda não leu Cachorros de palha, se prepara porque é tão excepcional quanto. (Se ainda não o tiver, não o procure pela Estante Virtual, sob o risco de você ter um treco diante as fortunas pedidas lá por ele. Meses de visitas diária me fez ter a sorte de achá-lo lá por 45 reais.)
Vixe, nem vou olhar então. Eu comprei uma montanha de livros e HQs num saldão semana passada (postei no face, misturado com outros livros que já tinha), sendo que já havia comprado o Orwell, os Gray, o Ishiguro, o Conexão Bellarosa (e agora achei um Henderson novo por R$20), etc. e minha intenção é não adquirir mais nada este ano, ou enquanto não der uma baixa na pilha. É até bom que o Gray esteja caro (por agora), pois assim não fico tentado.
Mas me diga aí, Cachorros de Palha tem algo a ver com aquele excelente filme de Sam Peckinpah?
Não assisti ao filme de Peckinpah. O título do livro é de uma frase de Lao-Tsé. "Céu e terra não tem atributos e não estabelecem diferenças: tratam as miríades de criaturas como cachorros de palha".
Também dei um tempo em novas compras de livros. Os últimos que comprei foram o do Marías e o "As rãs". Estava lendo seu post querendo saber sobre o texto mais tocante do ano e levei um susto no final. Obrigado.
Ah, acabo de ver que o título do filme de Peckinpah provém da mesma fonte. Li o Tao Te King faz muito muito tempo, num livrinho amarelo. Não me lembro da citação, nem tenho certeza se a tradução era confiável. O livro era emprestado. O filme, com Dustin Hoffman, vale a pena.
O Gray me parece fundamental. Ano que vem.
Os textos linkados no post são todos muito bons. Aquele seu derruba a gente da cadeira. De nada. Hehehe.
Eu que havia lido os outros do Gray, achei Missa Negra meio redundante. Cachorros de palha é magnífico, Ricardo! É fora do comum!
Gray está meio que tachado como "divulgador da ciência", mas não há nada mais distante do que isso. O cara é muito mais profundo e abrangente do que isso. Ele é melhor do que Dawkins e mesmo Sagan. É um baita de um filósofo, na aquisição mais pura do termo.
A busca pela imortalidade é um dos melhores livros que eu já li. Se fosse nos bons tempos da economia, presentearia meus amigos e afetos com esse livro.
sei lá, posso estar enganado, não fiquei com boa impressão do livro, principalmente pela linguagem aforística, me lembrou o nietzsche mais rasteiro, até mesmo nos títulos: a moralidade como superstição, a morte da tragédia, Sócrates, inventor da moralidade e por aí vai...
Nunca li nada deste escritor, pelo que fico a aguardar um post sobre o conteúdo desta obra.
ResponderExcluirCompensa muito ler, Carlos.
ExcluirMeu Pirandello favorito. Mas não faz muito tempo que saiu naquela coleção de clássicos da Abril.
ResponderExcluirEm Busca da Imortalidade é uma das melhores coisas que li este ano. A parte final faz par com o Eclesiastes e aquele ensaio de Montaigne sobre como filosofar é aprender a morrer.
Meu preferido também.
ExcluirNosso referencial literário é muito aproximado, Paulo. Aquela última parte me fez lembrar imediatamente o Eclesiastes também. Se ainda não leu Cachorros de palha, se prepara porque é tão excepcional quanto. (Se ainda não o tiver, não o procure pela Estante Virtual, sob o risco de você ter um treco diante as fortunas pedidas lá por ele. Meses de visitas diária me fez ter a sorte de achá-lo lá por 45 reais.)
Vixe, nem vou olhar então. Eu comprei uma montanha de livros e HQs num saldão semana passada (postei no face, misturado com outros livros que já tinha), sendo que já havia comprado o Orwell, os Gray, o Ishiguro, o Conexão Bellarosa (e agora achei um Henderson novo por R$20), etc. e minha intenção é não adquirir mais nada este ano, ou enquanto não der uma baixa na pilha. É até bom que o Gray esteja caro (por agora), pois assim não fico tentado.
ExcluirMas me diga aí, Cachorros de Palha tem algo a ver com aquele excelente filme de Sam Peckinpah?
Não assisti ao filme de Peckinpah. O título do livro é de uma frase de Lao-Tsé. "Céu e terra não tem atributos e não estabelecem diferenças: tratam as miríades de criaturas como cachorros de palha".
ExcluirTambém dei um tempo em novas compras de livros. Os últimos que comprei foram o do Marías e o "As rãs". Estava lendo seu post querendo saber sobre o texto mais tocante do ano e levei um susto no final. Obrigado.
https://raviere.wordpress.com/2015/11/05/o-texto-mais-tocante-do-ano/comment-page-1/
Ah, acabo de ver que o título do filme de Peckinpah provém da mesma fonte. Li o Tao Te King faz muito muito tempo, num livrinho amarelo. Não me lembro da citação, nem tenho certeza se a tradução era confiável. O livro era emprestado. O filme, com Dustin Hoffman, vale a pena.
ExcluirO Gray me parece fundamental. Ano que vem.
Os textos linkados no post são todos muito bons. Aquele seu derruba a gente da cadeira. De nada. Hehehe.
Aguardo ansiosamente a tradução de The Silence of Animals: On Progress and Other Modern Myths.
ExcluirMas fiquei assim também até conseguir comprar Cachorros e acabei me decepcionando um pouco.
Missa Negra, na minha opinião, é melhor.
Mas a busca pela imortalidade é de um refinamento que me obrigou a uma releitura imediata.
Eu que havia lido os outros do Gray, achei Missa Negra meio redundante. Cachorros de palha é magnífico, Ricardo! É fora do comum!
ExcluirGray está meio que tachado como "divulgador da ciência", mas não há nada mais distante do que isso. O cara é muito mais profundo e abrangente do que isso. Ele é melhor do que Dawkins e mesmo Sagan. É um baita de um filósofo, na aquisição mais pura do termo.
A busca pela imortalidade é um dos melhores livros que eu já li. Se fosse nos bons tempos da economia, presentearia meus amigos e afetos com esse livro.
sei lá, posso estar enganado, não fiquei com boa impressão do livro, principalmente pela linguagem aforística, me lembrou o nietzsche mais rasteiro, até mesmo nos títulos: a moralidade como superstição, a morte da tragédia, Sócrates, inventor da moralidade e por aí vai...
ExcluirAté o momento é o meu preferido dele também, se bem que eu li pouca coisa dele.
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