Uma boa notícia: a Nova Fronteira reeditou O homem sem qualidades, e pelo preço bem mais acessível de 79,90 reais (é exclusivo da Livraria Cultura). Um dos melhores livros do mundo. Eu comprei o meu por 125 reais, e na Estante Virtual, quando ele aparece, não sai por menos de 180 reais. Uma ausência estranha é por que ainda não foi publicado no Brasil Mestres Antigos, um dos melhores romances de Thomas Bernhard. O meu aí de cima tive que importar da Espanha.
Importaste via Cultura?
ResponderExcluirComprarei o meu.
ResponderExcluirApesar da ausência deste Bernhard, o mercado editorial nacional me causa orgulho. Musil reeditado, e recentemente vi que a editora da Saraiva publicou, sem alarde, uma nova tradução do ciclo de Proust pela incumbência de Fernando Py. E alguém havia me dito que seria do Mario Sergio Conti.
ExcluirÓtima noticia o Musil,ia lhe falar mas vi que já sabes,me coçando pra compra-lo mas já tenho outra edição,e o Proust do Conti sairá pela Cia das Letras.Abraço.
ExcluirEntão vai ter mesmo o Conti pela Cia. Bom saber, Rodrigo.
ExcluirJosé Murilo de Carvalho:
ResponderExcluirhttp://blogs.estadao.com.br/sonia-racy/vao-arrumar-uma-saida-para-esta-crise-mas-outras-vao-aparecer/
Torcer para o Thomas Bernhard, ser reeditado logo, eu já comprei os quatro títulos disponíveis e os li, e a vontade de ler o restante é enorme, mas me nego a pagar o preço pedido pelos sebos na estante virtual.
ResponderExcluirÉ torcer e ficar de olho nas ofertas da Estante, Tiago. Fiquei meses esperando um Cachorros de palha, do John Gray, mais barato (os que com frequência aparecem por lá são caríssimos), e acabei achando um por preço bom.
ExcluirA pouco tempo tinha um "náufrago" por 50 reais, mas não durou nem um dia, e eu não tenho cartão, então nem deu tempo de ir no banco, foi questão de menos de 12 horas, pois eu vi a noite e pela manhã, já tinha sido comprado.
ResponderExcluirCoincidentemente comprei O Naufrago e Arvores Abatidas em um sebo essa semana por incríveis 5 reais cada.
ResponderExcluirPrecisava me deixar com inveja.
ExcluirRssrsrs não foi essa a intenção,mas dado o meu costume de também querer livros raros e esgotados,achar esses dois tão baratos foi uma felicidade!!!
ExcluirNova tradução do Fernando Py? Essa tradução é antiquíssima! Foi editada pela ediouro há bastante tempo atrás
ResponderExcluir1992. Realmente.
ExcluirPode ser antiga,mas a meu ver é melhor coletivamente que as antigas da Globo,que apesar de ter grandes nomes nas traduções,peca por ter muitos tradutores resultando em uma heterogeneidade grande no texto.
ExcluirBRIEFING DE UMA PEÇA
ResponderExcluirby Ramiro Conceição
Após a reflexão sobre os últimos 5 anos do Brasil, 2010-2015, apareceu-me de repente uma ideia (é uma pena que não tenho, no momento, competência de realizá-la…). Mas vamos lá. Seria uma peça de teatro, uma paródia da conhecidíssima de Ionesco, O Rinoceronte.
Aproveitar-se-ia praticamente todos os diálogos…; obviamente os transladando, aqui e ali, aos atuais dias brasileiros. O fundamental seria o seguinte: como se sabe, na peça de Ionesco, aparece do nada, em determinadas situações um rinoceronte… Pois bem… No lugar do rinoceronte, apareceria uma turba de colossais cabeças de capivaras com adereços “tão criativos” tal qual aqueles mostrados - desde 2013 - nas manifestações verde-amarelas pelo Brasil.
Aproveitar-se-ia praticamente todos as personagens corriqueiras da peça, mas com as seguintes pedras de toque:
1) seria inserida uma personagem, um certo juizinho de comarca que mandaria prender presos, bloquearia contas bancarias desativadas, e, principalmente, comandaria investigações sob sigilo que, em vazamentos seletivos, em questões de horas, passariam a ser conhecidas e distorcidas por milhões de cidadãos… O nome do juizinho poderia ser “dr. Rolo”;
2) haveria também uma personagem, um jornalista católico e conservador que, sem qualquer escrúpulo, prestaria serviços de pistoleiro aos donos duma revista decadente de tiragem nacional… O nome de tal jornalista poderia ser “Naldo Zeveja”;
3) haveria também uma personagem, um político que, embora derrotado em eleições democráticas à Presidência da Republica, estaria ainda inconformado com o resultado, de tal maneira que, durante toda a peça, estaria a engendrar um golpe de estado. O nome de tal político poderia ser simplesmente “Leblon Aires”.
O importante seria que, sem qualquer sentido, surgisse e desaparecesse, em diversos momentos do espetáculo, a turba das capivaras.
A peça poderia ter dois ou três atos. O importante seria que, no último, surgisse uma discussão entre as personagens (de preferência com a plateia) sobre a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa, o papel da mídia na disputa política, o papel do judiciário, do legislativo, e do poder executivo à concretização efetiva de qualquer democracia ao “sul” do equador (aqui tendo-se o “norte” como meta a ser superada).
Finalmente, o nome da peça poderia ser: “AS CAPIVARAS”.
Ramiro, procure um tratamento. Essa sua fixação não pode te fazer bem.
ResponderExcluirhttp://tijolaco.com.br/blog/?p=29148&cpage=1#comment-221412
ExcluirRamiro, o problema dessa linha de raciocínio está na insistência em fazer crer que as (notórias) falhas dos adversários legitimam as do governo. Acredita mesmo na inocência da presidenta e do ex? Todos eles (governo, Cunha, Renan, Juquinha da Valec, Roberto Jeferson) estava juntinhos e quietinhos no mesmo barco antes de aparecerem os respectivos mal feitos. São como crianças pegas no pulo, logo começam a distribuir a culpa para os outros.
ExcluirA forma como se coloca faz parecer que acredita que pela corrupção da direita não ter sido punida, a do atual governo também não deveria ser. Para mim, esse governo se mostrou tão corrupto quanto os seus predecessores, e não me sinto nem um pouco confortável em defendê-lo.
Quanto à sugestão de tratamento, desculpe, mas é que se tornou mesmo um cara monotemático, era bem mais interessante ler suas manifestações quando comentava sobre mais questões.
Permita-me: pra mim, esse governo tornou-se mais, muito mais, desavergonhadamente, corrupto. Também não ouso defender corruptos, ainda que vistam vermelho, ou azul, ou verde-amarelo...
ExcluirJURAMENTO
ResponderExcluirby Ramiro Conceição
Juro, amor,
não haverá
quebra de sigilo
de minha conta
amorosa por ti.
Juro, amor,
não haverá a teoria sobre o domínio do fato
porque já é fato público… o meu amor por ti.
Por fim, juro meu amor,
não haverá qualquer ruptura
do estado de direito de amar!
Bom o poema, Ramiro.
ExcluirGrato, Luiz, por seu comentário...
Excluir