tag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post9126827631722042977..comments2024-02-17T15:03:03.573-03:00Comments on charlles campos: Meus ouvidos devocionais_ Mingus at Antibescharlles camposhttp://www.blogger.com/profile/12363567899344033584noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-74506701143430120392013-04-06T15:17:16.213-03:002013-04-06T15:17:16.213-03:00Por viver em movimento, então, dos dois últimos pe...Por viver em movimento, então, dos dois últimos pedaços poéticos deixados aqui, elaborei, nessa última semana, um terceiro, um novo que, a partir de agora, fará parte do inacabado “Jardim dos Castanhos”. Para minha surpresa descobri que se tratava, no final, dum estranho e impensável soneto…<br />.<br />CAVALOS<br />by Ramiro Conceição<br />.<br />.<br />É… Não há um poema único:<br />ao simples se junta o múltiplo;<br />cada verso de muitas línguas é fruto <br />vivo, morto ou escrito agora…, novo.<br />.<br />É… Não existe um único soneto,<br />um único beijo ou ritmo, mas muitos<br />que foram feitos, desfeitos e outros<br />que na inocência serão bem-vindos.<br />.<br />Ser múltiplo é a única forma sadia<br />de não se deformar a cada instante<br />a alma inacabada a cada amálgama.<br />.<br />Que fique, então, a vez que vi o seu olhar<br />e o amar dos cavalos naquela rua repleta<br />de bípedes tais qual a mim: quadrúpedes.<br /><br />Ramiro Conceiçãonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-24534076394938168272013-04-06T13:39:25.462-03:002013-04-06T13:39:25.462-03:00INSENSATEZ
by Ramiro Conceição
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Não sou um erud...INSENSATEZ<br />by Ramiro Conceição<br />.<br />.<br />Não sou um erudito em Jazz. Todavia, do pouco que vi e ouvi, se daqui a 500 anos, quiserem saber: “Qual a grande contribuição dos EUA à humanidade?”. Sem dúvida, a música e a dança dos negros norte-americanos, ops, afrodescendentes, são uma resposta óbvia. Por deformação intelectual, outras formas de arte dos negros supracitados não chegaram até mim… <br />.<br />No Brasil, na década de 60, quatro expoentes fizeram a ponte entre a arte negra daqui e a de lá, na minha modesta opinião: Tom, Vinícius, Baden e Lennie Dale (dançarino, branco, norte-americano, que andou por essas plagas, quando eu, um menininho, o vi pouquíssimas vezes na extinta TV Record… Não essa atual dos dízimos da tragédia humana). <br />.<br />Pois bem, Lennie Dale, à época, homossexual assumido, rigorosíssimo esteta, grego, dos movimentos oriundos de Heráclito e da dança dos negros, deu-me a dimensão sagrada de quem foi Nijinsky, bailarino imortal, que amei em minhas posteriores leituras adolescentes…, sem a possibilidade real de vê-lo dançar…<br />.<br />Como é possível tais personagens estarem guardados, com tanto carinho, em meu coração? A única resposta que encontro é aquela música que nasceu entre os negros da América… Ela me faz entender os Stones, o Led Zeppelin, Milton Nascimento, os Beatles e Sting a cantar “Insensatez”… (http://www.youtube.com/watch?v=jXQvmtsjz-M).<br />.<br />Então sou muito grato a Mishima por ter decido, eficazmente, perder a cabeça… Afinal, a Arte pra alguma coisa é útil…<br />Ramiro Conceiçãohttp://www.grindelwald.com.br/ramiro/index.htmlnoreply@blogger.com