tag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post7505977762939369721..comments2024-02-17T15:03:03.573-03:00Comments on charlles campos: O puro visívelcharlles camposhttp://www.blogger.com/profile/12363567899344033584noreply@blogger.comBlogger10125tag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-77410764145620934922014-07-05T23:40:13.471-03:002014-07-05T23:40:13.471-03:00Anonimo apaguei seu comentario sem querer. Estou d...Anonimo apaguei seu comentario sem querer. Estou digitando do celular. Sem pontos e sem acentos. Amanha em casa vou tentar desfazer o equivoco.<br />charlles camposhttps://www.blogger.com/profile/12363567899344033584noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-20142370752468998032014-07-04T15:44:35.693-03:002014-07-04T15:44:35.693-03:00Este comentário foi removido por um administrador do blog.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-69173943900378583922013-04-11T09:04:43.446-03:002013-04-11T09:04:43.446-03:00O que nos resta depois de tudo conhecido? Talvez o...O que nos resta depois de tudo conhecido? Talvez o impuro invisível que nos surpreenda diante de um puro que não era percebido quando tudo era desconhecido.<br />As florestas e os oceanos, vistos de longe, são puros enquanto desconhecidos... Após conhecidos, a percepção da natureza pura, vista de longe, desaparece diante da visão de um cenário de luta cruel por sobrevivência.<br />O mistério no visível, no conhecimento, renova o anseio pela verdade.Wagner Soareshttps://www.blogger.com/profile/17202595095559416398noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-52209732324119488332013-04-10T20:29:44.604-03:002013-04-10T20:29:44.604-03:00A PISTA DE KUBRICK
by Ramiro Conceição
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Fundamen...A PISTA DE KUBRICK<br />by Ramiro Conceição<br />.<br /><br />Fundamentalmente, é bom com inocência pensar… Sim, livre dos pré-conceitos e, principalmente, se possível sempre com os pós-conceitos de uma práxis vivida que alimenta, dialeticamente, a teoria vital. Contudo, é complexo quando o objeto de tal análise é o ser….............................humano.<br />.<br />As reflexões - de C. - me levaram novamente a um mistério esquecido, lá, nos porões de minha alma: o “2001” de Kubrick. Que fique claro desde já: nunca o compreendi - por completo!; todavia sempre o amei, sem saber exatamente o porquê.<br />.<br />Talvez pelo início… Aquela escuridão… Aquela conjunção astronômica… O Sol, a Lua, a Terra num horizonte esculpido, num sólido grego conhecido, por alguma coisa extraordinariamente ainda, entre nós, desconhecida… O paulatino aparecer de cores a decifrar a luz em diferentes tons…: aquelas paisagens primevas, para mim, associadas metaforicamente ao Gênesis (aqui por mera questão cultural; certamente, um aborígene da Tasmânia teria outra sensação…). O aparecimento daquele bando de macacos até que de repente um visualiza o mistério geométrico e percebe que um osso não é um osso, mas a extensão de seus braços e que diante disso é possível quebrar ossos através de um instrumento: um pedaço de osso! Mais que isso, aquele osso, ainda pela maioria de seu bando, desprezível poderia matar animais ao seu sustento, mas mais que isso, poderia conquistar novas geografias, novas fontes de água e, principalmente, seria possível através daquele osso conquistar um espaço à sobrevivência à sua prole, mesmo que fosse necessário, agora, matar algum semelhante, porventura mais forte, porém sem a nova extensão de osso de seus braços; mais ainda, depois do primeiro assassinado, seria possível, quando lhe aprouvesse, se desfazer daquela primeira arma com sangue e, seguramente, obter outra mais possante; portanto, o poder de se desfazer ao bel-prazer de seu instrumento: daí a liberdade de lançá-lo ao vento e ter a certeza que não era mais um daqueles meros macacos… O Corte: aquele osso girando, girando, sob o fundo de Zaratustra: Genial!... O corte: do osso para uma espaçonave…: Genial! Tal sequência, para mim, resumiria o filme: bilhões de anos - num segundo… <br /><br />E metaforicamente continua o poema kubrickano, mas agora, ao invés de macacos, higiênicos astronautas gentis e, diplomaticamente, civilizados. Contudo, poder-se-ia dizer que não possuíam qualquer viço evidente de felicidade vital e, portando, em transição, continuavam muito semelhantes àqueles seus selvagens antecessores… De repente, na Lua aparece aquele geométrico mistério sob a luz solar que causa uma vivência sonora insuportável à audição daqueles oriundos de peludos em evolução… Descobre-se que o destino está muito além da Lua… Num corte, aparecem detalhes cotidianos da quase insuportável viagem, mas tão necessária, ao desconhecido… Porém agora o osso mudou: é um colossal computador que, tal qual aquele primeiro instrumento lançado ao vento, pode matar - e mata - semelhantes ao seu criador de alma e osso… Portanto, metaforicamente, ocorre a transformação, o deslocamento, de um instrumento à base de carbono para outro à base de silício: o lançar ao ar, ocorrido há milhões de anos, torna-se um cotidiano, asséptico e corriqueiro desligar da tecnologia que fugiu ao controle… A máquina é desligada… Só que gira num outro tipo de vento: aquele da imaginação… Por isso reaparece o geométrico mistério… Há uma metamorfose… Mas para o quê? Quem? Para onde? <br />.<br />Kubrick, com maturidade, não se atreve a dar uma resposta, mas nos deu amorosamente uma pista: cabe a nós o cuidado à gestação do ainda inexistente SER-HUMANO (um complexo substantivo composto). <br /><br />Ramiro Conceiçãohttp://www.grindelwald.com.br/ramiro/index.htmlnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-40419471219249117842013-04-09T20:35:02.871-03:002013-04-09T20:35:02.871-03:00Soou como uma risada de Dick Vigarista. O que eu q...Soou como uma risada de Dick Vigarista. O que eu quis dizer é que fico muito agradecido pelos quatro comentários.charlles camposhttps://www.blogger.com/profile/12363567899344033584noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-50170290254716644462013-04-09T20:16:29.766-03:002013-04-09T20:16:29.766-03:00Hahahaha. Muito generosos.Hahahaha. Muito generosos.charlles camposhttps://www.blogger.com/profile/12363567899344033584noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-6247587905982049642013-04-09T13:39:55.514-03:002013-04-09T13:39:55.514-03:00Mas é muito bom esse Charlles.
Ou seria C.? Ou C.C...Mas é muito bom esse Charlles.<br />Ou seria C.? Ou C.C.?<br />Uma pena ele insistir em dizer que não tem pretensão de nada além desse blog quase restrito, em não aspirar o seu lugar legítimo na lista dos grandes escritores com iniciais repetidas. =) Mas não acredito nisso, tudo lorota. <br />Endosso o que disse, Luiz. #teamcharlles<br />E se ele continuar nessa, e a Cia. continuar preferindo outras galerinhas para publicar (com capas horríveis), junto seus textos e envio para outras editoras sem sua permissão. Quem gosta e estima faz isso hehe.Matheushttps://www.blogger.com/profile/15500225812505203887noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-13907429320461955962013-04-09T13:23:38.405-03:002013-04-09T13:23:38.405-03:00R. abre a janela e o celeste é de cegar os olhos. ...R. abre a janela e o celeste é de cegar os olhos. É sábado, dia anterior ao domingo, e ele recolhe daquele azul toda energia solar que parece agora revigorar-se nos seus 30 anos recém completados. Cego e movido à energia solar, R. sai com sua bengala a tatear o mundo dentro de si em mais uma aula do curso de dialética hegeliana. A professora é abundante nos verbos e predicados, tem a voz quase rouquíssima pela desmoderação. É um fluxo intermitente de contradições que, pensa R., tão inexplicavelmente caem como música em seus ouvidos, tocada em notas celestes (não celestiais, como queriam os detratores de Hegel). Complexa, difícil, da melhor música, essa, da safra dos 30, pensa R. Depois acha que pensar é bom pra correr, como a filosofia é para a ciência, e R. sai no intervalo da aula e vai jogar um toneio curto de futebol, 6 equipes, muitas melhores que a sua - seria como vencer a música, complexa, difícil. E R. vence com seus amigos, vestindo celeste, tendo um apelido grafado às suas costas, uma brincadeira sua com a brincadeira dos outros com sua cegueira: "El Mago(o)".<br />À noite, R. grunhe de dor, a virilha distendida. Mas sorri com a medalha que dorme ao seu lado. Assim fica fácil descansar no domingo, pensa R., antes de acordar na segunda ou na terça, quantas vezes a bola tenha girado, isso já não era de seu movimento.arbonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-59216085822017483072013-04-09T12:36:08.041-03:002013-04-09T12:36:08.041-03:00Prezado C.,
Queira que um desses educated fools d...Prezado C., <br />Queira que um desses educated fools da Cia das Letras que de vez em quando visita o seu blog só para te oferecer uma meia dúzia de livros em troca de resenhas da editora, caia em si do que se encontra bem debaixo do seu nariz. <br />Antes da pena bic secar a tinta... Luizhttps://www.blogger.com/profile/07519922845503726250noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-64205373091974933422013-04-09T11:29:00.105-03:002013-04-09T11:29:00.105-03:00Numa manhã, ao despertar de sonhos inquietantes, M...Numa manhã, ao despertar de sonhos inquietantes, M. deu por si na cama transformado num gigantesco porco. À sua frente, a televisão ligada transmitia apenas chiado; a tela escura lhe pareceu assim como um portal para o nada. Terá sido porque, na noite anterior, ele, em seu primeiro dia de férias, resolveu comprar um CD do filme Poltergeist? Não; nem chegou a ver o filme. Mas se lembra da última coisa que lhe aconteceu na noite anterior: vomitara no chão do quarto todo o vinho Gato Negro que passara o dia bebendo, sentindo-se em uma condição amorfa, sem qualquer ímpeto para a vida que teria que suportar por um mês inteiro, as ambicionadas férias de todo mundo, agora livre dele e vice-versa. Grunhiu como faria qualquer animal doméstico, ou selvagem posto na miserável condição. Filhos? Não tinha. Não transmitiria para as gerações seguintes o legado de sua miséria. Livros? Talvez tenham sido tragados pela televisão, buraco negro para onde convergiam as entropias planetárias. Meu mundo é meu quarto, pensou M., viajando em torno dele em suas quatro patas aé descobrir que sim, vomitara o chão, e só agora percebera o fedor que não lhe parecia insuportável, mas atrativo. Recomeu tudo e, repentinamente, lhe veio a epifania, a felicidade, a plenitude. Só os porcos são felizes, só os porcos voam. <br /><br />É uma pena, M. Ouve a voz, clara e tediosa. <br /><br />Quando acorda envolto em vômito, seu corpo imenso é de um homem velho, que passou dos 50 anos e vê nas margens da solidão nenhuma terceira e transcendente saída. As férias acabaram, e a viagem recomeça, com ele girando os olhos em torno do quarto e tentando compreender se tudo era efeito da labirintite ou se a agonia apenas prolongava-se, esse maldito estado em que ingressara tão logo puseram à sua frente o primeiro computador com conexão à Internet.<br /><br />M. grunhe mais uma vez. Ó vida, ó azar, ó dor...marcos nuneshttp://rachelsnunes.blogspot.comnoreply@blogger.com