tag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post1857890288176860660..comments2024-02-17T15:03:03.573-03:00Comments on charlles campos: Bolaño no livro de Javier Cercascharlles camposhttp://www.blogger.com/profile/12363567899344033584noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-12324792437944543992013-02-15T11:58:04.735-02:002013-02-15T11:58:04.735-02:00Obrigado pela correção. É de Cervantes? Típico de ...Obrigado pela correção. É de Cervantes? Típico de Bolaño: mais à frente no livro, ele usa uma frase de César Vallejo.<br /><br />A primeira parte é um tanto morna e jornalística, mas tem, como disse, suas qualidades. O personagem a que se refere é o historiador Miquel Aguirre.<br /><br />É um livro que tem lá seus defeitos, um deles sendo a falta de pretensão de Cercas, o que talvez seja um mérito já que tal história não teria rendido mais que as 200 curtas páginas usadas para contá-la. Mas vamos lá: Cercas, pelo que diz, fez a via sacra de abandonar o jornalismo e tentar a vida literária pura e simples, não conseguindo e tendo que retornar à imprensa, como ele mesmo diz, "como um cachorro com o rabo entre as pernas". Servia até café para seu editor. Cercas é, antes de escritor, um repórter_ fato salientado num dos diálogos com Bolaño. Faltou a esse romance o que Bolaño conseguiu fazer em seus melhores livros (inclusive o conciso Noturno do Chile): a mitificação, o mistério, aquilo que Bellow se referia como o esoterismo dos grandes romances. Por isso a segunda parte é tão individualizada, com a intensidade de uma escrita poética e lúcida que por vezes alcança essa qualidade. Mas é uma prosa jornalística de primeira, com uma meritosa margem de independência. Tanto que me interessei por ler Anatomia de um Instante.<br /><br />Ainda não li Nove Noites. charlles camposhttps://www.blogger.com/profile/12363567899344033584noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-79403066602277086392013-02-15T10:51:40.444-02:002013-02-15T10:51:40.444-02:00A fala de Bolaño sobre papeis na rua na verdade ve...A fala de Bolaño sobre papeis na rua na verdade vem de Cervantes. Charlles, você colocou lá "Cavalos" de Salamina. <br /><br />Eu gostei da primeira parte, assim como das outras. Se lê tão rápido que não deu tempo de pensar em outro livro. Não esqueço de um personagem que faltava lamber o prato, ao pedir refeições gigantescas. Você não ficou com a sensação que o livro poderia ter acabado umas duas páginas antes, sem a reflexão final? (Se tivesse o livro em mãos te indicava pontualmente.) <br /><br />Gosto desse livro, mas como disse em um comentário, há uns dois meses, ainda prefiro Nove Noites, que lida com uma narrativa similar, a meu ver. Paulohttp://raviere.wordpress.comnoreply@blogger.com