tag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post1771065636698337968..comments2024-02-17T15:03:03.573-03:00Comments on charlles campos: Feiocharlles camposhttp://www.blogger.com/profile/12363567899344033584noreply@blogger.comBlogger34125tag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-53386066355552871762020-10-25T11:05:28.253-03:002020-10-25T11:05:28.253-03:00Que baita texto Charlles! Que baita texto Charlles! Thiago Cysnehttps://www.blogger.com/profile/04819590777023818355noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-6047672167525192112012-10-11T09:17:22.779-03:002012-10-11T09:17:22.779-03:00passei no gtalk, ele não respondeu. vou encaminhar...passei no gtalk, ele não respondeu. vou encaminhar por email...arbonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-69988609080301017102012-10-10T20:31:57.454-03:002012-10-10T20:31:57.454-03:00Creio que o original é esse:
http://www.implicante...Creio que o original é esse:<br />http://www.implicante.org/artigos/os-erros-de-eric-hobsbaw-uma-contabilidade-de-mortes/<br /><br />Matheus T. Lopesnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-63781805953720625162012-10-10T20:05:48.049-03:002012-10-10T20:05:48.049-03:00Muito bom! Não conhecia arbo. Assume novas sombras...Muito bom! Não conhecia arbo. Assume novas sombras lendo a biografia de Salman Rushdie. Com certeza você deve ter passado o link para o Milton, não??charlles camposhttps://www.blogger.com/profile/12363567899344033584noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-54136275531220749012012-10-10T14:49:31.164-03:002012-10-10T14:49:31.164-03:00http://roncaronca1.tempsite.ws/site/2012/10/09/em-...http://roncaronca1.tempsite.ws/site/2012/10/09/em-terra/arbonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-20812566241995740472012-10-10T10:48:42.425-03:002012-10-10T10:48:42.425-03:00P.S.: tal texto na revista me pareceu muito com o ...P.S.: tal texto na revista me pareceu muito com o que foi escrito lá na morte de Saramago. Eles usam a mesma fórmula: disseram sobre Saramago ser um escritor de esquerda e que isso não o impediu de morrer confortavelmente em sua casa. Raso, raso.charlles camposhttps://www.blogger.com/profile/12363567899344033584noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-47760677957640886602012-10-10T10:45:46.631-03:002012-10-10T10:45:46.631-03:00Eu já tinha lido essa apiedante propaganda diletan...Eu já tinha lido essa apiedante propaganda diletantista. O mais revelador desse texto é que seu autor não teve coragem de assinar seu nome. Repare nos tantos comentários apontando isso e atacando a superfluidade da coisa. Eu escrevi um comentário, certo de que não seria publicado (não foi, hehe), em que, entre outras coisas, atentava sobre a incrível coincidência de estilo nos últimos cinco comentários, que são laudatórios ao texto e no mais bairrista e besta ataque a Hobsbawn. Tá na cara que o próprio autor escreveu esses comentários para dar um contraponto aos ataques severos (o surpreendente foi a revista ter postado esses comentários críticos).charlles camposhttps://www.blogger.com/profile/12363567899344033584noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-78043913552346104422012-10-10T08:02:41.407-03:002012-10-10T08:02:41.407-03:00Charlles, leia isso. Observe a frase inicial: &quo...Charlles, leia isso. Observe a frase inicial: "idiota moral"!<br /><br />http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/a-imperdoavel-cegueira-ideologica-de-eric-hobsbawm<br /><br />Como me provoca um profundo asco essa "revistinha" crimosa.Carlinushttps://www.blogger.com/profile/10690173697421129482noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-65790528350589747992012-10-04T05:59:35.200-03:002012-10-04T05:59:35.200-03:00Obrigado, Grijó.
Forte abraço!Obrigado, Grijó.<br /><br />Forte abraço!charlles camposhttps://www.blogger.com/profile/12363567899344033584noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-20822865752902925302012-10-03T20:52:42.941-03:002012-10-03T20:52:42.941-03:00Ótimo texto, meu caro.
Lik alguns comentários - in...Ótimo texto, meu caro.<br />Lik alguns comentários - incluindo a ideia da superestima em relação ao bom e velho Eric.<br />Lembrei-me de que a Barbara Tuchman, historiadora de primeira, tinha certas reservas à linha de Hobsbawm, embora o seguisse. Não entro na discussão acadêmica, até porque não me sinto capaz de fazê-lo. Fico aqui, saboreando meu diletantismo e relendo os bons textos deste que se foi. E, paradoxalmente, fica. Abraço.<br /><br />GrijóCinéfilohttps://www.blogger.com/profile/16189206495116661094noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-91248227351078985902012-10-03T12:39:37.477-03:002012-10-03T12:39:37.477-03:00Matheus
O livro é meu, sim. Bem chato e acadêmico,...Matheus<br />O livro é meu, sim. Bem chato e acadêmico, minha tese de doutorado... Se te ajudou na prova, já valeu o esforço.Luís Augusto Farinattihttps://www.blogger.com/profile/17333719427281210235noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-70333085503781438102012-10-03T12:36:22.037-03:002012-10-03T12:36:22.037-03:00Este comentário foi removido pelo autor.Luís Augusto Farinattihttps://www.blogger.com/profile/17333719427281210235noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-74130284059791894102012-10-03T12:34:18.752-03:002012-10-03T12:34:18.752-03:00Com isso concordo plenamente.Com isso concordo plenamente.Luís Augusto Farinattihttps://www.blogger.com/profile/17333719427281210235noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-91621936411482362532012-10-03T08:43:21.960-03:002012-10-03T08:43:21.960-03:00As sínteses viajandonas do Zizek me parecem fogos ...As sínteses viajandonas do Zizek me parecem fogos de artifício, mas, ok, também acho que o fechamento em Eras é por demais tranquilizante, simplificador, e oferece uma ideia estanque do devir histórico que não combina nada com nossas percepções cotidianas, daí que esse fechamento proporciona uma perspectiva que nos dá ordem e sentido onde há confusão e múltiplos vetores intranquilizantes rumo ao indiscernível, de forma que, bem... é que o estilo é o homem, e podemos bem compreender certas limitações quando suas pretensões, embora totalizantes, não são herméticas no sentido mesmo de fechadas: não vejo que Hobsbawn delimita o saber entre suas quatro paredes, mas oferece alguns elementos que propiciam a separação da confusão voluntária fomentada pelas formas de poder com a perspectiva do homem que quer ir além dessa confusão, porém sem unidirecionamento.<br /><br />No final das contas, tô dizendo mesmo é que Hobsbawn, ao contrário de Zizek, não turva mais as águas já turvas (embora, para o mais "intelectualizado", Zizek esteja a fazer o contrário, mas o efeito entorpecente me faz jurar que não), mas tenta oxigená-las de forma a permitir que os peixes possam nadar.marcos nuneshttp://rachelsnunes.blogspot.comnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-85909985600282140922012-10-02T23:08:22.540-03:002012-10-02T23:08:22.540-03:00Essas minhas críticas jamais valeriam para alguém ...Essas minhas críticas jamais valeriam para alguém como você e seu homônimo com z. Só me firmo no direito de salientar que há muita impostura no meio acadêmico nacional, como o digo sobre o jornalismo, a veterinária, a medicina em geral, a política...charlles camposhttps://www.blogger.com/profile/12363567899344033584noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-80823836171249752892012-10-02T23:08:03.223-03:002012-10-02T23:08:03.223-03:00"Havia um professor em meu curso de história ..."Havia um professor em meu curso de história que só lia sobre técnicas de guerra da guerra de secessão. Um dos maiores nomes da historiografia brasileira vem da minha cidade, tem cadeira em Sorbone e passa meses do ano em Bruges_ até ano passado era, também, o secretario de cultura de Goiânia_, e quase a totalidade de sua obra fala das tradições e da história de um pequeno povoado contíguo à minha cidade, chamado Lajes. E ninguém, apesar de ser uma sumidade, o conhece."<br /><br />O que mais me emputece no meio acadêmico. E COMO acontece. Bah...<br /><br />Discordo em muitas coisas do Hobsbawm, mas sua escrita é formidável, ainda mais se começar a lembrar de textos modorrentos de muitos doutores que não fazem ideia de como seus textos são um porre e desinteressantes (sem levar em conta os assuntos ainda mais enfastiantes).<br /><br />Luis Augusto Farinatti...por acaso tem um Ebling no meio? Se sim, li um material seu na cadeira de História do Rio Grande do Sul, "Confins Meridionais: Famílias de elite e sociedade agrária na fronteira sul do Brasil", com uma dedicatória ao professor Luciano Abreu . Me ajudou na prova, obrigado =)Matheus T. Lopesnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-42928593676887459292012-10-02T21:48:47.317-03:002012-10-02T21:48:47.317-03:00Charlles, na verdade, continuo sendo um robô, mas ...Charlles, na verdade, continuo sendo um robô, mas me aperfeiçoei e assimilei a forma de quebrar as senhas do blogger. O próximo passo é dominar o mundo.<br /><br />Eu concordo plenamente que esses tipos existem. Há os que cabem perfeitamente no estereótipo. São muitos. E também há um tanto desse defeito em vários outros. Eu incluído.<br /><br />Só não concordo com invalidar a opinião de alguém dizendo "isso é coisa de acadêmico recalcado". Quando, no caso, a condição de acadêmico não parece invalidar a lógica do argumento do sujeito.<br /><br />Luís Augusto Farinattihttps://www.blogger.com/profile/17333719427281210235noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-13977472071657850732012-10-02T21:26:31.284-03:002012-10-02T21:26:31.284-03:00O Milton colocou esse texto no Sul 21 e isso aqui ...O Milton colocou esse texto no Sul 21 e isso aqui estourou. O dia em que o blog teve mais acessos, segundo as estatísticas do Analytics. Fico feliz pelas discussões. O Farinatti e o Luiz Ribeiro sabem de História muito mais que eu, mas ainda assim eu ouso em dar meus pitacos. <br /><br />Mais uma vez, obrigado, Fernanda!charlles camposhttps://www.blogger.com/profile/12363567899344033584noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-28516196933911350342012-10-02T20:59:35.093-03:002012-10-02T20:59:35.093-03:00Tenho vindo aqui sempre, porque além do texto ser ...Tenho vindo aqui sempre, porque além do texto ser um dos melhores do Charlles, as discussões estão muito boas. Elas me lembraram que cheguei para preencher a ficha de aproveitamente de curso superior programada para fazer sociais. Lá, descobri que o curso de história tinha mais vagas e passei mais de meia hora com a ficha na mão sem saber que quadradinho marcar - história ou ciências sociais, ciências sociais ou história? Venceu ciências socias com a expectativa de fazer história logo depois. Pena que cansei antes...<br /><br />Mas, mesmo se tivesse marcado o outro quadradinho, não seria capaz de produzir um texto tão bom quanto o do Charlles ou acrescentar algo de diferente a discussão. Então venho apenas para agradecer, como leitora do blog e admiradora da disciplina.Caminhantehttps://www.blogger.com/profile/02517577097349114098noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-46697642142709456382012-10-02T18:05:52.721-03:002012-10-02T18:05:52.721-03:00Seguimos discordando sobre Hobsbawn. Mas deve ter ...Seguimos discordando sobre Hobsbawn. Mas deve ter sido uma viagem a análise de Zizék sobre Brazil, do Gilliam.charlles camposhttps://www.blogger.com/profile/12363567899344033584noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-27146620956684515442012-10-02T18:03:50.563-03:002012-10-02T18:03:50.563-03:00Deixou de ser um robô! :-)
Infelizmente, Farinatt...Deixou de ser um robô! :-)<br /><br />Infelizmente, Farinatti, o pragmatismo me diz que tal esteriótipo existe na vida real. Há um sem número de acadêmicos, não só historiadores mas de todas os cursos, cujo único interesse é a ascensão pessoal, às custas da produção de pesquisas que não falam a nada e a ninguém.charlles camposhttps://www.blogger.com/profile/12363567899344033584noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-34453701238952080282012-10-02T17:24:46.625-03:002012-10-02T17:24:46.625-03:00Sei não, meus caros, mas será que esse debate de v...Sei não, meus caros, mas será que esse debate de vocês se refere, mesmo, a antagonismos? Será que não há lugar para o ensaísmo de Hobsbawm como um estilo de historiografia?<br />De um lado, o Luiz deslancha uma série de críticas quanto às histórias totalizantes escritas por Hobsbawm. Eu concordo em parte. É óbvio que, ao escolher aquela forma de ensaísmo, Hobsbawm articulava um discurso (principalmente nas "Eras") auto-legitimante e que jamais se colocava em dúvida. Não havia explicitação do percurso da pesquisa, das fontes utilizadas, da abordagem empregada. Isso facilita ao leitor ser enfeitiçado por sua envolvente narrativa e ir concordando com tudo sem ao menos se dar conta. Uma antítese, por exemplo, ao que os historiadores da "micro-hsitória" italiana fizeram. Ginzburg é sim um exemplo. Giovanni Levi é outro. Gosto imensamente dos dois.<br />Contudo, não creio que isso diminua a obra do inglês (embora concorde que, como historiador, não foi maior do que Bloch, Braudel, Thompson, Ginzburg, Levi), foi diferente. Fico deliciado com seu texto por sua erudição horizontal, abrangente, muito além da história. Aprendo com ela como ensaio. E creio que, sim, ajudou a compor o gosto de muita gente pelo olhar histórico, o que lhe vale suas homenagens.<br />Por outro lado, acho um tanto rançoso essas generalizações sobre "historiadores acadêmicos", tentando invalidar uma reflexão a partir de um estereótipo quem nem sempre encontra paralelo no real... tantos estereótipos mobilizados em algumas respostas não ajudam muito na conversa. Luís Augusto Farinattihttps://www.blogger.com/profile/17333719427281210235noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-12746119845770413192012-10-02T17:17:18.599-03:002012-10-02T17:17:18.599-03:00Marcos,
Não se trata de corporativismo - mesmo po...Marcos, <br />Não se trata de corporativismo - mesmo porque Hobsbawm viveu como historiador. Muito menos se trata de defender um hermetismo que impossibilita o acesso do leitor não-especialista ao debate historiográfico mais sério.<br />E é claro que eu compreendo, e faço coro também, com o Charlles em criticar essa leva de intelectuais de uma monografia só. <br />Sábado passado ocorreu aqui em Toronto um evento de arte contemporânea livre que abarca toda o downtown. As ruas são fechadas, as praças tomadas por instalações e milhares de jovens tomam as ruas até a manhã de domingo. O festival chama-se Nuit Blanche, e o tema desse ano foi o Apocalipse. Slavoj Zizek foi convidado a falar no evento, não tanto para promover o seu último livro Linving in the End times, mas porque ele se tornara justamente esse filósofo ou intelectual capaz de falar a muitos. A fala do Zizek estava programada para 11.30 da noite. Cheguei no Nathan Philip Square às 11 e não consegui entrar no monstruoso auditório, tamanha era a demanda para ouvir o filósofo do Occupy Wall Street, o filósofo da Primavera Islâmica. Ficamos de fora, eu e mais uma centena de ouvintes, amontoados junto a uns alto-falantes numa madrugada amena de 8 graus positivos por mais ou menos uma hora e meia. <br />Por um hora e meia Zizek destrinchou sobre o regime teocrático islâmico na Indonésia, comparou a monstruosidade disciplinada do terceiro Reich com esquadrões de estupradores Congoleses, comentou o filme Brazil de Terry Gilliam e arguiu brilhantemente que o século XXI não vira o surgimento da capitulação da esfera privada pela pública, mas da invasão do privado em todas as esferas da vida. <br />Poucos ou nenhum intelectual da atualidade seria capaz de encarnar um festival de arte de rua, pós-moderna (como o Nuit Blanche) como o Zizek. Zizek é capaz de juntar num mesmo auditório marxistas de carteirinha, os revolucionários (com todas as ressalvas) do Movimento Occupy, douchebags pós-graduandos, interessados em arte pós-moderna e jovens com pouca ou nenhuma exposição a sua filosofia. <br />Zizek é o grande intelectual sintetizador, cada vez mais raro, que aparentemente jaz a sete palmos, morto pelo saber local. Ouví-lo rejuvenesce a alma e dá sobrevida ao ideal do intelectual que fala ao poder que você menciona, Charlles. <br />Meu ponto, que agora se faz perdido nessa pequena narrativa sobre a visita do Zizek, é o de que não vejo o Hobsbawm ocupando lugar que se assemelhe ao desse tipo de síntese. <br />Sua historiografia é totalizante na pior acepção da palavra. Pois ludibria o leitor de que há uma narrativa unívoca capaz de abrir o significado secreto das Eras, que periodiza a história em grandes e estanques paradigmas epistêmicos. Parodiando Foucault em Arqueologia do Saber, esse tipo de narrativa, total, totalizadora, só pode servir a um propósito, tal qual, o de propiciar sobrevida ao defunto Sujeito que rege a história. Luizhttps://www.blogger.com/profile/07519922845503726250noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-13582285951592269662012-10-02T14:44:38.458-03:002012-10-02T14:44:38.458-03:00Talvez, como o carinha aí de cima disse, o Hobsbaw...Talvez, como o carinha aí de cima disse, o Hobsbawn tenha pecado pelo excesso de abarcar períodos históricos muito longos. Mas acho que uma coisa é o historiador dedicado a determinados períodos de investigação ou temáticas mais fixas; outra coisa é lançar um olhar, como está esrito aí, mais totalizante, o que dá para fazer ainda que descartando detalhes, principalmente porque esses detalhes só deixaram umas poucas rugas e não obstruíram a formação epistemológica que formou barro da poeira da história. Ainda tem a questão do compromisso e da visão de divulgador também, e essa ciumeira de historiador quando vê um par vendendo livros pra cacete enquanto o cara na linguagem acadêmica dele ganha um puta respeito de seus 128 leitores, coleguinhas acad~emicos com a linguagem técnica que eles creem devida à disciplina, essas coisas.<br /><br />Tem uma fota legal da figura hoje na primeira página do Segundo caderno de O Globo; ele sentado, te blazer (talvez terno) e calça comprida, mas... sem meias e... de chinelo! Mais uma razão para ficar puto com o Hobsbawn: isso lá é roupa de historiador!<br /><br />Fica a declaração: a existência dos livros dele tá plenamente justificada pelo que ele despertou de interesse na moçada, sedimentando um olhar com bom grau de desconfiômetro do Pensamento Único que rola por aí. Se foi além do que devia e podia, foda-se, eu não notei nada.marcos nuneshttp://rachelsnunes.blogspot.comnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4288430065630087860.post-48369934684842409712012-10-02T14:18:25.781-03:002012-10-02T14:18:25.781-03:00Farinatti, não sei o que acontece aí no blogspot. ...Farinatti, não sei o que acontece aí no blogspot. Há uns números ao lado dos códigos alfabéticos, em separado, (parecem fotos de placas de endereço residencial), que também devem ser digitados. Não estou querendo te ensinar o pai nosso, mas é que fiquei sem poder comentar no blog do Marcos e da Rachel por desconsiderar esse números, e só fui perceber depois.<br /><br />Eu costumo pensar que Hobsbawn é um desses escritores cuja leitura deles ajudam em muito a desenvolver a escrita. Minha irmã pelejava para passar no vestibular para medicina: acertava tudo de biológicas e exatas, mas quando chegava em história e geografia, era uma negação. E tinha enorme dificuldade de escrever argumentativamente. Insisti com ela para que lesse Hobsbawn, para,literalmente, desenvolver a mente, a inteligência para a escrita. Ela era avessa demais à leitura; atingia as notas mais próximas para a aprovação, e uma simples leitura de um volume de História do Brasil teria garantido que passasse. Acabou se dando bem no curso que fez, fisioterapia, e desistiu de ser médica.<br /><br />Obrigado, Farinatti!charlles camposhttps://www.blogger.com/profile/12363567899344033584noreply@blogger.com